Parei no hangar onde desembarquei e fiquei, por um tempo admirando aquelas naves de tantos formatos e tamanhos. Vi o meu amiguinho Fronius (donuto) em seus afazeres de reparos e limpeza.
Não quiz atrapalhá-lo, contudo ele me avistou e correu em minha direção. Abracei-o e ele retribuiu com uma expressão sorridente. Arrisquei uma comunicação;
-Fronius, você me entende?-Ele acenou a cabeça como se dissesse um "sim".
-Mas, entende tudo ou algumas coisas, somente?
Percebi que ele fora instruído para afazeres específicos. Ele se calara.
Ele ainda estava na fase de sub-humanidade, embora já exercesse atividades relevantes, fruto de treinamentos.
Inesperadamente, puxou-me pela mão e percebi que queria me mostrar alguma coisa; segui-o até ficarmos frente a uma pequenina nave que mais parecia uma esfera. Toda metálica, de cor prateada e não notei passagem para entrar ou sair dela.
Ele, então, com pequeno objeto, pequenino e retangular, apontou para a esfera e uma passagem abriu-se. Apontou para seu interior e eu entendi ser um convite para conhecê-la.
Era pequenina; caberiam somente duas pessoas. Do seu interior, víamos tudo em sua volta, como se fosse transparente.
Vim saber, mais tarde que era uma nave de reconhecimento para atuar junto à Crosta.
Informara-me que estariam recebendo, pelo menos 300 daquele tipo. O momento o exigia.
Afinal, que momento era esse?
Nenhum comentário:
Postar um comentário