T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Então, sobre a civilização de Júpiter... - Post 38

-Vamos, então, aproveitar um pouco dos conhecimentos do nosso querido Palissy, emendou Uitonius.

-Feliz por estar conhecendo o valioso amigo Gui, podemos,  em rápidas pinceladas, como o fez Uitonius, tão destramente, falar um pouquinho das características do jupiteriano em si e da civilização planetária. Como já disse Uitonius, anteriormente, os satélites de Júpiter também oferecem serventia; dentre os   quatro maiores, Ganimedes e Europa, assim batizados por vocês  da Terra, oferecem não só moradia a seus habitantes, mas são as bases de um grande apoio logístico a todo o trânsito interplanetário e Centro de estudos avançados e sustentação à mundos primários para a trilha do progresso. São o corpo estrutural daquilo que vocês denominaram de guardiães, também conhecidos aí por "anjos de guarda". Mas este é um assunto que o nosso amigo Uitonius dispensará uma reunião extensiva, sateliano que é. 

-Vamos nos enfocar no planeta Júpiter, em si!

-Nós habitantes de Júpiter e de alguns de seus satélites, temos nossos lares, famílias, grupos de afins, nossas festas, cerimônias, reuniões e assembléias, centros de estudo e lazer; tal    qual vocês, na Terra se esforçam em conquistar com harmonia.Uma humanidade ativa e laboriosa; observância de nossas leis, necessidades e deveres, desligados de vícios, preconceitos e do mal.

-Se Júpiter não é abordado, senão pelos bons Espíritos que aqui se materializam, não se segue que todos os seus habitantes sejam excelentes no mesmo grau. Entre a bondade do simples e a do gênio, é permitido contar muitas nuanças.Ora, toda a organização social deste mundo superior repousa sobre essas variedades de inteligências e aptidões e em razão de leis harmoniosas, os Espíritos que aqui vivem em matéria, muito mais etérea que a vossa, aos mais depurados e elevados, pertence a alta direção do planeta. Os corpos de todos esses Espíritos, e, aliás, de todos os Espíritos que habitam Júpiter, são de uma densidade tão leve que não se pode encontrar termo de comparação senão nos fluidos imponderáveis. É necessário acrescentar que para estes seres  depurados, não poderia ser questão senão de trabalho de inteligência, que suas atividades não se exerçam mais do que no domínio dos seus pensamentos. Concebe-se que um tal corpo não dificulte, senão fracamente, as comunicações extra-mundanas destes seres que lhes permita um deslocamento pronto e fácil; ele escapa à atração planetária e sua densidade difere tão pouco da atmosfera que pode aí se mover, ir e vir, descer ou subir sem outro esforço que o da sua sua vontade.

-Os ancestrais jupiterianos lançaram os primeiros fundamentos da maior cidade de Júpiter. Chamaram-na Julnius, às margens do lago Pérola. É uma cidade da crosta jupiteriana, de   alguma sorte, material, a das ocupações planetárias, conhecida por cidade baixa. Ela tem suas ruas, traçados para o serviço interior, praças públicas, pórtico e suas fontes. Mas, a verdadeira Julnius , não é na crosta que é preciso procurá-la, é no ar!

Em certas épocas do anos, em certas festas, vereis o céu obscurecido pelo enxame de habitações que vem de todos os pontos do horizonte. É um curioso conjunto de casa esbeltas, graciosas e leves; de todas as cores e de todas as formas, balançando em harmonia ímpar em toda altura.

-Nada falta à estas moradias flutuantes, nem mesmo o encontro de verduras e das flores.Uma vegetação sem exemplo entre vós,   de plantas, de arbustos, mesmo destinados pela natureza de seus órgãos, a respirar, a viver, a se reproduzir no ar. Flores maravilhosas as quais não chega o concebível vosso, uma leveza de tecido que as tornam quase transparentes. 

-A cidade baixa não é quase frequentada, senão por seres de segunda ordem encarregados dos interesses planetários, da agricultura  e da ordem atributivas a manter entre os servidores, bem como, dos animais que lá são encarregados de serviços físicos. São suas construções bizarras, semelhantes aos edifícios terrestres. Estes, ainda,   necessitam de transportes aéreos para riscarem os ares.

-Voltaremos, ainda, em outra oportunidade, a detalhar o modo de vida, o sexo e os relacionamentos jupiterianos.

Despedimo-nos de forma fraterna com a promessa de Palissy, em voltar.


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