T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Expectativa - off

Só eu e Deus sabemos do que sinto; uma aflição que, bem longe duma simples expectativa, me assaltam a alma, nestes poucos dias que me separam desta nova aventura.


Fico pensando e imaginando o motivo de me chamarem, novamete à grande nave Segurança.

Se, por um lado sou tomado por esta ansiedade, por um outro me sinto contente pelo fato de que irei rever amigos queridos que jamais poderei esquecer.


 Tenho por cada um deles um carinho especial. Sem dúvida, uma família recém construida. A verdadeira fraternidade.

Aprendi com eles a olhar e sentir, da mesma forma os convivas que, como eu, caminham neste planeta de provas e expiações. Apesar de ser mais difícil, pois aqui, diferentemente de lá, o homem ainda convive no império do egoismo, do interesse pessoal, dos preconceitos e do desamor.


Qual será o objetivo desta reunião; se é que estou sendo convocado para uma?

Será que Sócrates o encarregado deste processo de transição queira que providências sejam reveladas?

Terei outras oportunidades para novas revelações, além daquelas que me disseram haverem findadas?

 


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Retorno à Segurança - Post 129

No próximo dia 03 de Agosto estarei de volta a nave Segurança.


Sócrates fez-me o convite em seu nome e de Uitonius.


Falou-me, ontem à noite. Nada mais que isso. 


Não deu detalhes do por que ou para que.


Perguntou-me, apenas, se concordava em retornar.


É claro que concordei.


Pediu-me que fizesse tudo, tal qual, na primeira vez.


Marcou a hora e nada mais.



domingo, 24 de julho de 2011

Entendendo as comunicações - off

Na Terra, as comunicações mentais são coisas do futuro. Os homens não as entendem e, nelas, vêem o sobrenatural. Chamam-na de mediunidade. Fenômeno explicado pela Doutrina Espírita e tão mal compreendido, até hoje. 

"O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram médiuns. Os mistérios de Elêusis se fundavam na mediunidade. Os Caldeus, os Assírios tinham médiuns. Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os admiráveis princípios da sua filosofia; ele lhe ouvia a voz. Todos os povos tiveram seus médiuns e as inspirações de Joana d'Arc não eram mais do que vozes de Espíritos benfazejos que a dirigiam.
Esse dom, que agora se espalha, raro se tornara nos séculos medievos; porém, nunca desapareceu. Swedenborg e seus adeptos constituíram numerosa escola. A França dos últimos séculos, zombeteira e preocupada com uma filosofia que, pretendendo extinguir os abusos da intolerância religiosa, abafava sob o ridículo tudo o que era ideal, a França tinha que afastar o Espiritismo, que progredia sem cessar ao Norte.
Permitira Deus essa luta das idéias positivas contra as idéias espiritualistas, porque o fanatismo se constituíra a arma destas últimas. Agora, que os progressos da indústria e da ciência desenvolveram a arte de bem viver, a tal ponto que as tendências materiais se tornaram dominantes, quer Deus que os Espíritos sejam reconduzidos aos interesses da alma. Quer que o aperfeiçoamento do homem moral se torne o que deve ser, isto é, o fim e o objetivo da vida."(*)

Esta é a linguagem do nosso futuro. Seres encarnados ou não, em comunicação mental. Sem distâncias, posto que o pensamento não as conhece.
Todos os homens são médiuns mas nem todos (a maioria) sequer imaginam estas possibilidades. 


Se Deus envia os Espíritos a instruir os homens, é para que estes se esclareçam sobre seus deveres, é para lhes mostrarem o caminho por onde poderão abreviar suas provas e, conseguintemente apressar o seu progresso. Ora, do mesmo modo que o fruto chega à madureza, também o homem chegará à perfeição. Porém, de par com Espíritos bons, que desejam o vosso bem, há igualmente os Espíritos imperfeitos, que desejam o vosso mal. Ao passo que uns vos impelem para a frente, outros vos puxam para trás. A saber distingui-los é que deve aplicar-se toda a vossa atenção. E fácil o meio: trata-se unicamente de compreenderdes que o que vem de um Espírito bom não pode prejudicar a quem quer que seja e que tudo o que seja mal só de um mau Espírito pode provir. Se não escutardes os sábios conselhos dos Espíritos que vos querem bem, se vos ofenderdes pelas verdades, que eles vos digam, evidente é que são maus os Espíritos que vos inspiram. Só o orgulho pode impedir que vos vejais quais realmente sois." (*)

Esta é a ciência que abarca as comunicações do Universo e despoja o som para dar lugar ao pensamento.


(*)-LM-Parte II-4, 10.








sábado, 23 de julho de 2011

Litteris - Post 128

"O que importa não é a coisa existir ou não ou como ela existe no mundo, mas a maneira pela qual o conhecimento do mundo acontece como intuição, o ato pelo qual a pessoa apreende imediatamente o conhecimento de alguma coisa com que se depara – que também é um ato primordialmente dado sobre o qual todo o resto é para ser fundado."

Passei alguns dias em São Paulo. Muitos dias!
Meus dois netos de férias escolares não me davam folga. Tinha as noites, pois acreditem, eles dormiam e eu, envolvido pelo cansaço e pela preguiça, me dava férias, também.
Li alguns livros que encontrei espalhados em estantes e armários, fartando-me dos conhecimentos de outros.

Abasteci-me da "grammatikke" ou "litteris", como alguns preferem.
Paginei Drummond, Clarice Lispector, Neruda, Tarsila, e até Voltaire e Bocage; encantei-me com o texto "Paz...mas que paz?" de Rui Barbosa que até então, desconhecia.

E, nas vésperas da minha volta, vi-me indagando, por suposições de contra-partidas: Será que meus amigos de outros Orbes leem livros, como nós? 
Ou estarão, todos eles, inseridos em práticas virtuais?
Eu nunca me adaptei às leituras que não tragam o veículo do livro. Aos noticiários, eu já me rendi. As páginas dos jornais são as primeiras vasculhadas, tão logo ligo meu computador. Mas ... literatura ... em PDF, eu não me agrado, salvo uma pesquisa ou coisa do gênero.

Nisso pensava e disso me veio falar Percy.
Vocês devem lembrar de Percy. 

Ele chegou, em forte vínculo de pensamento, inconfundível.
Interessante é que, com a prática destes contatos mentais, vamos aprendendo a diferenciar a origem destas comunicações. Cada uma traz um cunho personalístico inconfundível. São digitais mentais que, só quem convive com o processo, consegue entender. Se na aparência e na voz encontramos similaridades, nos pensamentos estas não existem; são únicos!

Percy esclareceu-me que os livros foram e continuam sendo o meio preferido pela maioria para o acesso às informações e formas literárias de diversas modalidades, em mundos mais avançados do que a Terra. Existem tecnologias que garantam respostas imediatas a todos os gêneros de informações e deleite literário que permitem a co-participação nos relatos e fatos, a ideoplastia participativa que transporta o leitor à interação, com o descritivo, contudo o hábito da leitura formal é considerado um atavismo muito difícil de se alijar.

Percy deu-me notícias de amigos e, é claro de Uitonius.
Permanecem em atividades constantes ao caminhar da Humanidade.
Desde a vinda de Marius muitas coisas acontecem e que mereçam atenção assistencialista. 
Falou-me do esforço de Sócrates frente ao processo de transição.
Conversamos sobre as drogas, as guerras revolucionárias, o crime organizado, a corrupção desfreada, o oportunismo e as mentes doentias. Falou-me também sobre a fome e as mudanças climáticas originando catástrofes e calamidades.

Disse-me que em breve Sócrates e Uitonius me visitariam, não para trazer notícias alarmantes, pois isso não é permitido, mas para estabelecer um novo capítulo informativo, no que seja permitido.

Deu-me recados encomendados de amigos diversos e se foi.

Aguardarei!!!