T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ficção? Post 185


        Uitonius:( In verbis): "Tudo não passa de ficção até o momento em que o mistério é aniquilado".

   Toda a História foi construída sobre os pilares da ficção; sonhada, fabulizada ou de fundamentos herméticos e fundamentalistas que geraram as castas e os preconceitos; as fobias.
       Por isso desinterajo de qualquer raiz, seja ela conceptual, doutrinária, religiosa ou da mais pueril das agremiações, os relatos que vinha fazendo até a pouco tempo e que, por orientação dos meus instrutores, dei uma pausa de alguns meses, posto que o que deveria ser revelado já o tenha feito, daquilo que foi permitido. Fi-lo para os que tem ouvidos de ouvir e olhos de ver. Mais que isso não teria sido necessário.
         Posso acrescentar, outrossim, que nosso grupo que se prepara, em seu campo específico, tal qual outros grupos em outros diversificados campos, continuam em plenas atividades preparatórias para os momentos que os aguardem no processo que vivemos da derradeira TRANSIÇÃO.
         O cenário planetário prenuncia o caos em aspectos em que o homem demonstra ser o lobo do homem. Forças antagônicas se debatem e se posicionam na tocaia dos desesperados. Minhas reflexões me levam às Revelações de João.
         "Não mais, não mais que a lira tenha destemperada"Camões.
          Se tudo deveria ser como foi e tem sido -mecanismo evolutivo- porque as sereias deixariam suas harpas?
         
         

  

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Campo magnético da Terra// Reportagem - off

Reversão do campo magnético da Terra está atrasada, dizem cientistas

Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa

03 de outubro de 2012 | 15h 09
CHRIS WICKHAM - Reuters
A descoberta feita pelo robô da Nasa Curiosity com evidências de que já fluiu água em Marte, o planeta mais parecido com a Terra dentro do Sistema Solar, deve intensificar o interesse sobre o que o futuro reserva para a Humanidade.
 - Nasa/Divulgação
Nasa/Divulgação
A única coisa que evita que a Terra tenha um ambiente sem vida como Marte é o campo magnético que nos protege da radiação solar letal e ajuda alguns animais a migrarem, e ele pode ser muito mais frágil do que se imagina.
Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa.
Isso já aconteceu antes -- o registro geológico sugere que o campo magnético tem revertido a cada 250 mil anos, indicando que, como o último evento ocorreu há 800 mil anos, outro parece estar atrasado.
"O norte magnético migrou mais de 1,5 mil quilômetros no último século", afirmou Conall Mac Niocaill, cientista da Universidade Oxford. "Nos últimos 150 anos, a força do campo magnético diminuiu 10 por cento, o que pode indicar que uma reversão deva ocorrer."
Embora seja difícil prever os efeitos desse fenômeno, as consequências podem ser enormes. A perda do campo magnético em Marte há bilhões de anos pôs fim à vida no planeta, se é que existiu alguma vida ali, afirmam os cientistas.
Mac Niocaill afirmou que Marte provavelmente perdeu seu campo magnético entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de anos atrás, com base em observações de que as rochas no hemisfério sul do planeta têm magnetização.
A metade norte de Marte parece mais nova, porque possui menos crateras de impacto e não tem nenhuma estrutura magnética para contar a história. Portanto, o campo deve ter acabado antes da formação das rochas, que deve ter ocorrido há cerca de 3,8 bilhões de anos.
"Com o campo enfraquecido, o vento solar foi então capaz de arrancar a atmosfera e também houve um aumento da radiação cósmica chegando até a superfície", disse ele.
"Essas duas coisas seriam má notícia para qualquer vida que possa ter se formado na superfície -- ou a extinguindo ou forçando a sua migração para o interior do planeta."
O campo magnético da Terra sempre se refez, mas como continua a girar e a enfraquecer, poderá apresentar desafios -- os satélites poderão ficar mais expostos ao vento solar e a indústria do petróleo usa as leituras do campo para direcionar as perfurações.
Na natureza, os animais que utilizam o campo poderão ficar bastante confusos. Pássaros, abelhas e alguns peixes usam o campo para navegação, assim como as tartarugas marinhas, cujas longas vidas, que facilmente podem ultrapassar um século, indicam que uma geração poderia sentir os efeitos.
Os pássaros poderão superar o problema, porque estudos mostram que eles têm sistemas que se fiam nas estrelas e em marcos terrestres, incluindo estradas e linhas de energia, para encontrar o seu caminho.
A Agência Espacial Europeia leva a questão a sério. Em novembro, planeja lançar três satélites para melhorar nosso entendimento sobre a magnetosfera.
O projeto, chamado Swarm, enviará dois satélites a uma órbita polar a 450 quilômetros de altura para medir as mudanças no campo magnético. Um terceiro será enviado a 530 quilômetros de altura para observa a influência do Sol. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Energia escura - Reportagem -OFF

    
    Por Mustafá Al Kanso
De acordo com as pesquisas de uma equipe de astrônomos das universidades de Portsmouth e Munique a energia escura, prevista em 1998 como sendo a força responsável pela aceleração da expansão do universo, tem sua existência confirmada com 99,996% de certeza.
“A energia escura é um dos maiores mistérios científicos do nosso tempo, por isso não surpreende que muitos pesquisadores questionem sua existência,” comentou Bob Nichol, membro da equipe.
“Mas, com nosso trabalho, estamos mais confiantes do que nunca que esse exótico componente do universo é real – ainda que nós continuemos sem saber do que ela é feita,” acrescentou.
A hipótese da energia escura foi levantada em 1998, tendo sido agraciada com o Nobel de Física de 2011 como resultado do estudo de um grupo chamado Supernova Cosmology Project.
Nesse estudo fundamentado na observação da supernova SN 1997ap, o grupo de pesquisadores encabeçado pelos astrônomos norte americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess ressuscitou a constante cosmológica, abandonada por Einstein e mostrou que nosso universo está em expansão acelerada.
O trabalho trazia evidências que indicavam valores positivos para a constante cosmológica e para a densidade de energia do universo (valor ômega-lambda), mostrando que a matéria e a energia ordinárias com as quais interagimos corriqueiramente respondem por apenas uma pequena fração da densidade do universo.
Ao entender as implicações revolucionárias do estudo o astrônomo Michael Turner cunhou, na época, o termo “energia escura”, um termo amplo, porém capaz de descrever o gigantesco componente de energia que deveria existir para explicar o universo.
Além de apresentar a evidência de um universo com uma massa muito menor do que se acreditava até então, com as observações e refinamentos posteriores, a teoria cosmológica atual assume que a matéria da qual somos feitos, denominada matéria bariônica, responde por apenas 4% da massa do nosso universo, sendo 74%, energia escura e os restantes 22%, matéria escura.
Até hoje os cientistas não conseguiram uma explicação para o que ela seria, mas calculam que a energia escura funciona como uma espécie de “gravidade repulsiva”, mais do que apenas contrabalançar o efeito da gravidade da matéria comum (bariônica) e da matéria escura, a energia escura proporciona um saldo positivo capaz de aumentar a velocidade com que as galáxias estão se afastando uma das outras.
“A confirmação da existência da energia escura acena para possíveis modificações à Teoria da Relatividade Geral de Einstein,” afirmou Tommaso Giannantonio, que coordenou os estudos recentes.
“A próxima geração de rastreios de galáxias e da radiação cósmica de fundo deverá fornecer uma medição definitiva, ou confirmando a relatividade geral, incluindo a energia escura, ou, de forma ainda mais intrigante, exigindo um entendimento completamente novo de como a gravidade funciona”, concluiu.
Sem dúvida essa é uma das maiores descobertas da história da astronomia, que teve seu início em 1998 e que há quase três lustros vem ainda suscitando muito mais perguntas que respostas.
-o-