T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ficamos em silêncio - Postagem 50

Eu já não me importava em saber que tudo que eu pensava ele sabia.

Lia tudo como um livro de minh'alma. Eu enveredava nos labirintos das hipóteses; e se...? e se ...?

Então, mais por ímpeto, em rápido pensar, perguntei:
-Me diga, tudo isso que tenho passado ou que você tem passado e me encarrego de publicar, para uns será uma grande ficção, outros poderão, até aceitar com reservas; poucos acreditarão. A única   constatação de que tudo seja verdade, a prova que se espera e que este  tenha sido o motivo de você concordar que eu vá até a nave, me parece ser razão de se provar a veracidade de nossa estória. Não é isso?

Eu não esperava outra resposta de Uitonius, afinal que serventia teria o relato de entrevistas com um ser de outro planeta se eu não pudesse provar tudo que foi transmitido? 

-Temos dois motivos para esse encontro agendado, o primeiro, como já deixei esclarecido, é o nosso reencontro em matéria; o segundo, as tuas deduções já apontaram para uma certeza, "a prova", se assim quiseres chamar, de tudo o que foi dito e ainda será, até o dia do teu embarque.

-Então, - perguntei incontinente - o fato será constatado por alguém ou por muitos?

-E de que outra forma poderíamos apresentar uma prova sem o objeto? 

Me senti tremer. 

O que poderia estar me aguardando o dia 6-Mar? 

Outros mundos - Postagem 49

Eu e Uitonius, novamente, frente a frente. Ou mente  a  mente.

Eu então percebi que não havia preparado nada para a nova entrevista; como geralmente faço. Na noite anterior, por compromissos pessoais, eu não pudera esperar por Uitonius do modo costumeiro. É claro que eu lhe avisara com antecedência.

Sem metas definidas para o encontro comecei a fazer-lhe perguntas sem prevalecimento de um tema específico:

-Uitonius, nós temos falado de Júpiter porque é um planeta que você conhece bem e, afinal, você é de lá, mas diga-me, existem neste projeto, se é que podemos assim defini-lo, seres de muitos outros planetas, ou em outras palavras, esta nave mantém, apenas um grupo de jupiterianos, encarnados e Espíritos, com tarefa específica a cumprir junto ao planeta Terra? 

- Teriam, cada um destes grupos, seres do mesmo planeta ou uma forma mesclada de seres de diversos planetas?

-A pergunta que me fazes é conveniente para esclarecimento de diversos outros aspectos de nossas presenças.- Estamos todos irmanados com o mesmo propósito; sejam seres de Júpiter ou outros orbes.

-Todo procedimento feito, seja na área que for, terá sempre um prévio planejamento, como ocorre em vossas tarefas.Temos uma  direção que nos aponta necessidades e estabelece ações, segundo as prioridades eventuais e as metas evolucionais do globo. Esta direção é exercida por Espíritos Superiores cujos lares são todas as diretrizes estabelecidas na Lei do Progresso, e, dos sóis das vidas, emanam as trajetórias das caminhadas das Inteligências, desde que assumem a individualização racionalizada até a conquista da angelitude.

-Nós, nesta tarefa que nos compete, recebermos deles, as providências que nos caberão torná-las integradas às realidades. Somos agrupados para responder por determinado Sistema Solar e, temos nossos dirigentes em numerosas escalas e diversidade de tarefas em que nos especializamos. Os grupos não são compostos por seres de um único planeta. Não só de nosso Sistema Solar, também contamos com o preparo e a experiência de Espíritos de Sistemas longínquos. Convém frisarmos que todos os habitantes dos Universos são membros d'uma mesma família. Destacar cidadania, nacionalidade, planeta que nos oferece oportunidades, é quesito temporário. Fazemos parte da população Espiritual dos Universos. Como dizem alguns na Terra: "somos todos irmãos", sejam iniciantes da vida, sejam Espíritos Puros.

-Aqui, não nos definimos como jupiterianos ou qualquer outro termo que defina origem. Somos definidos pela frase de Jesus ao dizer aos seus apóstolos: "De hoje em diante não mais os  tereis como servos, pois servos obedecem sem saber por que o fazem; mas os tereis por AMIGOS , porque tudo recebestes por revelações".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Esclarecimento - Postagem 47-A

Livro dos Espíritos- Questão 601:

Pergunta- Os animais seguem uma lei progressiva como os homens?

Resposta- Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais avançados, os animais o são também, tendo meios de comunicação mais desenvolvidos. Mas eles são sempre   inferiores e submissos ao homem; são para eles servidores inteligentes.

Comentário de Allan Kardec-"Não há nisso nada de extraordinário. Imaginemos nossos animais, os mais inteligentes, o cão, o elefante, o cavalo com uma conformação apropriada aos trabalhos manuais: que não poderiam fazer sob a direção do homem?"

Sobre Extras Terrestres, ainda - Post 47

Ainda neste encontro e sobre o mesmo assunto das naves, me atrevi a perguntar, sobre um detalhe que me parece ser de um grande número de pessoas que se interessam ou não.

-Uitonius, me esclareça uma coisa. Tivemos a presença de nosso amigo Palissy que nos falou sobre a aparência dos habitantes de Júpiter. Falou-nos que eles são altos e bonitos e, eu acredito que ele se referia a um padrão de beleza similar ao nosso, e o que temos visto, na grande maioria de relatos de avistamentos, os seres descritos não são tão belos; são portadores de um biotipo característico. Cabeças grandes, olhos ovoides, pescoço comprido ... enfim, aquele modelo do filme "ET".

Uitonius não precisou, nem que eu continuasse a expor o meu raciocínio e buscou esclarecer-me: 

- Você tem razão em me colocar este detalhe para um esclarecimento. Voltemos a Palissy quando ele nos falava algumas coisas sobre Júpiter. Lembra-te que ele nos colocou que os habitantes do Grande Planeta, por estarem em um estágio evolutivo bem adiante ao da Terra, fazem o uso da mente em substituição ao esforço físico, e este é de competência dos seres que ficam na cidade baixa em suas lidas com manutenções geológicas, desenvolvimentos tecnológicos e suas utilizações, a agricultura, e o comando dos trabalhos materiais que requerem esforço físico feitos pelos seres, ainda inferiores, ou sejam, os nossos animais. 

-Estes, os nossos, estão bem além dos vossos. A inteligência rudimentar que possuem já lhes dá a aptidão de tarefas diversas.

-A pesquisa, pelos nossos cientistas, dos estágios genéticos das civilizações de vários globos e as geológicas, são uma constância para diagnosticar o comportamento evolutivo das espécies e do planeta. 

-Estas pesquisas requerem a colheita de amostragem dos elementos dos minerais, vegetais, das águas e do soro de alguns animais e seres humanos. Isso tudo é feito com o respeito de não agressão e comprometimento. 

-Existem muitas lendas de abduções, de chupa cabra e de ataques. Nossos auxiliares encarregados da coletagem destas amostras são os nossos animais; treinados e dóceis. Aqui no Brasil, tempos atrás foram detectados alguns focos de doença já erradicada e, nos foi solicitado pelos nossos supervisores que fizéssemos uma ação de emergência junto à população de pescadores. Todos foram imunizados do vírus que ameaçava um surto com possibilidades de imediata expansão. Alguns poucos, não responderam à terapia, pelo estágio da incubação e desencarnaram, mas conseguimos o êxito na operação. Foram dias, me lembro, com grande alvoroço no vilarejo. Naves de pequeno porte eram vistas por todos.

-Do seu interior, cientistas vacinavam e tratavam os habitantes com uma técnica avançada em que utilizavam uma projeção magnética, à guiza de condutor do preparado medicamentoso, sobre os corpos dos habitantes.

-Todos estes fatos e outros similares em todo o planeta são de rotina, quando os surtos não devam acontecer.

-Você está me dizendo então,- repliquei- que esses seres que aparecem rotineiramente, são animais de mundos superiores?

-Não disse outra coisa! Gostaria, só de acrescentar, que tais procedimentos seriam muito difíceis de serem realizados por seres de planetas diversos, mesmo de nossos habitantes da cidade baixa, pois a constituição de seus perispíritos não é adaptável, por falta de similaridade com o da Terra. 

Já, o dos animais, pela constituição física mais grosseira, e, se utilizando de perispíritos mais similares aos homens da Terra, não apresentam, a prazo médio, nenhuma idiossincrasia. 

Estava satisfeito.


Ufólogos e os preconceitos - Postagem 46

Como eu já disse eu não sou ufólogo, mas, tenho o maior respeito por eles. Alguns são verdadeiros abnegados; pesquisam todas as possibilidades. Existem, é claro,  outros que apenas querem satisfazer suas próprias conveniências.

Isso é conduta de todos os seguimentos. Há os bons ....
O que me deixa confuso é a discriminação que existe. 
Geralmente, os estudiosos do assunto e as pessoas que já viram esses objetos são olhadas com reservas; uma descriminação de conceitos, de posturas, de crenças ...sei lá!

Uitonius me falou poucas coisas sobre o assunto e, vejam que ele conhece bem de tudo que ocorre.
Bem, que há, não podemos mais duvidar. Eles estão em todos os lugares. Mostrando-se, escancaradamente!

E realmente os governos tentam blindar o acesso da informação?

Uitonius, em poucas palavras tentou me esclarecer:
-Observe aqueles que tem interesses em que as pesquisas sobre este assunto não fluam às conclusões. São os governos e as religiões. -E, então se pergunte do motivo destas posturas que tentam invalidar o que já temos evidenciado.

 -Chegaremos de fácil entendimento que são para salvaguardar seus interesses.

-Imagine se as grandes potências se rendessem, de forma popular, e avalizassem a existência de seres mais adiantados do que nós, deste grão de areia que subsiste no Universo, e com isso confessassem a nossa vulnerabilidade. 

-Imagine se as Igrejas se rendessem, por sua vez, à existência de seres interplanetários, o que contradiz toda as bases fundamentalistas da maioria das religiões e, desta forma as suas fábulas estivesses ameaçadas por possíveis revelações; que perdessem o domínio intelectual exercido por milênios sobre as civilizações.

-As igrejas esvaziariam, os templos cairiam pelo descaso.

-As nações se sentiriam reféns do desconhecido.

-E, esses valorosos ufólogos sabem disso, mas pregam no deserto. -Chegará o dia, e não é já, que nossos irmãos "alienígenas" se mostrarão. Hoje, como ontem, já estão entre nós, mas,  por hoje, basta revelarmos. 

-Quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Assuntos delicados - Postagem 44

                          

 ◙FRENTE ao "pc", com diversos rascunhos na mão, deixei-me abater pela indecisão. Eram matérias polêmicas. Não era a minha intenção me lançar como paladino da verdade; O que eu menos queria era atacar a crença de quem quer que fosse, mas, por outro lado, não poderia me omitir ou sonegar informações que recebia.

Como disse, em postagem anterior, num Domingo à tarde conversamos sobre diversos assuntos, eu e Uitonius, e, o destaque foi sobre as   crenças. E ali estava eu com aquela incumbência temerosa. Tomando um fôlego que não soube precisar a origem, iniciei. Estava só, naquele Domingo enfiado em meu velho pijama quando senti a presença de Uitonius. 

Falamos sobre as crenças, de um modo geral. Dos profetas antigos e dos atuais. Dos mitos, dos arquétipos,das igrejas. Resumirei o máximo que puder para desenvolver uma lucidez, a menor que seja, sobre o desagradável assunto (para mim).

Uitonius me falou, primeiramente que em mundos adiantados, os seres superaram as necessidades das divindades, à moda do freguês. Eles, de suas formas, amam Deus em suas Leis Naturais, em sua Criação e, isso, inclui, é claro, os seus semelhantes em todos os Universos. O planeta em que vivemos, a Terra, ainda em termos de espírito, está muito longe da postura que se espera para uma transformação em planeta de regeneração. Daí a necessidade das intervenções veladas que ocorrem em sistemas, os mais diversos, na cultura, nas artes e nas revelações, por Espíritos que nos inspiram e por outros que aqui encarnam como verdadeiros missionários, o que justifica suas presenças entre nós, como já vimos.

Falamos dos Messias de todos os tempos, desde a Fenícia e  o Egito à Grécia, do povo Hebreu, até o advento do Cristianismo.E o ponto que sempre prevaleceu foi o da mitificação e até da mistificação. 

Falou-me de Jesus, um Espírito superior, que a seu  tempo, veio trazer à Humanidade uma nova visão do Amor, uma nova compreenção de Deus,e que, cada um deveria fazer o esforço para aquele entendimento. Jesus foi tido, pela sua condição espiritual e por sua postura  como ser   humano, como o arquétipo para todos seres da Terra. Foi transformado em mito e divinizado como  pessoa integrante da natureza de Deus pelas religiões. Aviltada, descaracterizada, enxertada de dogmas e cultos e fábulas, a nova Doutrina do Cristo foi aprisionada pela Igreja que se fez sua dona. 
Foi então que a Providência enviou os Espíritos Superiores para a grande revelação, o Espiritismo.
E ele tem se sustentado pelo esforço de seres de Orbes diversas em uma grande frente de Luz e Verdade. 

Novamente, forças detratoras, não se esquivam. De toda sorte, buscam os meios de descaracterizar a Doutrina dos Espíritos. Vinculam-na à mitos, dogmas e ao igrejismo do qual são representantes.

Disse-me então:
-Nós, viajantes dos tempos, de origens diversas, acompanhamos o processo evolucional da Terra e temos nos entregado em Espíritos em em corpos humanos para o estabelecimento da Lei Maior.

-Se, temos a Doutrina Filosófica de sustentação, se a Ciência segue célere em suas conquistas, aguardamos ansiosos as consequências morais. 

Falou-me mais, muito mais! 
Do papel da dor no processo do despertamento. Da Lei de Ação e Reação.

Me lembro que lhe perguntei: 
- Vocês, em Júpiter, um dia foram Espíritas?

Senti seu olhar no meu olhar, quase materialmente, e ele ponderou: 
-Não fomos Espíritas um dia somente, o somos até agora. Saiba que a Doutrina Espírita não está afeita ao tempo e a História; ela é de sempre e sempre a será em todos os Universos, em todo Reino de Deus. Ela abarca o todo.

Fiquei calado...meio envergonhado, tal qual o aluno que busca do professor a etnia do absurdo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Conversas - Postagem 43

Estava só, eu no grande espaço do meu apartamento.

Nada como um Domingo à tarde para por as idéias e os projetos alinhados ao vir a ser.

Meus cantos são o "PC" e a mesa da cozinha, que não é minha, pois volta e meia, escuto a minha mulher se referir à "sua cozinha". Mas, é nela que me sento às  noites para aguardar e conversar com Uitonius.

Mas nesse Domingo passado, não sei se por ver a minha solidão, companheiro somente d'uma xícara de café que acabara de passar, ele, de forma sorrateira, chegou.

Fiquei contente, não sei por que!

Falamos sobre inúmeros assuntos; pareceu-me um  daqueles encontros extra-curriculares. 

Falamos sobre religião, sobre Deus, sobre Jesus;  pulamos para filosofia, espiritismo, sobre drogas, sobre a juventudo... só não falamos sobre futebol.

Quando, nós do Sec. XXI nos confrontamos com o modo de vida dos nossos avós; mesmo na História da Humanidade, seus costumes, suas leis, sistemas de justiça, influência da religião sobre os comportamentos e suas nuanças atávicas herdadas, muitas vezes, batemos no peito e nos achamos civilizados. Quando, então, se descobre que muito pouco andamos e renovamos a História, nos sentimos ainda na linha de partida.

A intenção de Uitonius nunca foi a de traçar um comparativo, deles conosco, que estabelecesse um visual  de superioridade. Mas ele, como eu, sabemos que isso seria fator decorrente, inexorável! 

E, por objetividade e ousadia, estava disposto a "tirar" dele, o tanto que pudesse. Quem mais teria a oportunide de real quilate?

Fiz algumas anotações sobre todos os assuntos tratados.

Minhas próximas postagens serão sobre eles.   

Aqueles que mencionei acima. 

Nunca gostei de discutir religião, mesmo porque não sigo nenhuma e já deixei claro o que penso delas.

Sou adepto do Espiritismo e ele não é religião; é Filosofia, Ciência com consequências morais. Mas ... se temos que falar, falaremos!


domingo, 16 de janeiro de 2011

Alguns muitos - Postagem 42

Amigos diversos, parentes e outros afins, não me tem poupado de um assédio informal. As perguntas e sugestões são de todas as ordens. Imaginem o que os novelistas e autores de série de TV e cinema devem exprimentar. 

Recebo inúmeros telefonemas de pessoas que costumava só encontrar em casamento e velório. Costumam me parabenizar pelo Blog e logo disparam suas questões à queima roupa. Querem saber com mais frequencia se Uitonius existe ou se é um produto   fantasioso, um personagem criado por mim; se realmente eu tenho contato com um habitante de Júpiter; se, chegando o dia 6-Mar, que pretendo fazer, ir ou não ao encontro de Uitonius na "nave"; outros criticaram a forma com que me referi às religiões, alguns, pasmem, chegam   a sugerir enredos para o meu "conto". No começo eu tentava explicar, a todos estes, que eu, realmente tinha estes contatos, que Uitonius era real e eu só escrevia aquilo que era o fruto de nosso relacionamento.

Agora, eu já mudei de tática e apenas escuto e deixo que cada um, tire as próprias conclusões.O Blog fala por si e não há nada a acrescentar nas coxias. Se existe um enredo, este está sendo construido no dia a dia das postagens publicadas. Nada estabeleci por condições para a deferência do bom senso. A única coisa que prezo é a coerência com os meus princípios filosóficos e da ciência.

Se eu permitisse que o animismo tomasse à frente, a dianteira dos relatos, eu tenho certeza que poderia escrever uma bela ficção, contudo, esta nunca será a minha intenção, posto que, a forma é serva da substância e quando se impõe em estabelecer os caminhos,  sem sustentação, aniquila se...

E, vamos que vamos! Sem o verniz das fantasias e o tempero do misticismo.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Divagando - Postagem 41

Por vezes me surpreendo com as minhas divagações.

A imaginação dá azas e eu me transporto ao irreal, ainda!

Como seriam estes objetos voadores; esssas naves conhecidas por OVNIS; como será o meu encontro com esses seres?

Eu e Uitonius temos um relacionamento de inteligência para inteligência; o pensamento é a palavra, mas, sobre seu aspecto físico eu só tive imagens criadas pela imaginação, embora ele tenha me dito que já nos vimos  por diversas vezes pelo desprendimento da minha alma quando o meu corpo adormece. Mas estas lembranças estão longe do meu consciente.  

Que farei em uma nave?

O que me mostrarão dela?

Aonde iremos, se é que iremos a algum lugar?

Fico ansioso pensando de que modo se dará o meu acesso ao módulo. Marcaremos um lugar para o encontro?

Avisarei aos meus amigos e familiares:" Hoje eu vou conhecer uma nave de outro mundo!"

Quantos, penso ainda, não estarão dizendo que eu estou necessitado de um psiquiatra.

A grande verdade é que o homem não acredita em nada que não veja, toque ou exprimente. As religiões como disse Marx, são o ópio do povo. O homem tem cultuado seus deuses e seus santos, por pura conveniência; para se safar da culpa dos próprios erros. São as muletas que sustentam sua ignorância e os isenta da busca das verdades. O mundo está decadente e se faz necessário que a Luz se mostre, novamente.

Talvez, essa seja uma análise muito rigorosa, talvez eu esteja sendo pessimista, talvez a humanidade esteja necessitada,  apenas de uma chacoalhada para despertar e encarar suas responsabilidades; perca o medo de ser puro, ser criança como as crianças, ser feliz e, ajoelhando-se em alma dizer:" Em nome de Deus" e, neste instante o Universo ribombará em resposta e esse homem provará o mais profundo amplexo de Deus.

Falta ... falta o que ao homem? 

Que ETs tenham que vir dizer o que eles devam fazer, como caminhar, como encontrar a Verdade e por ela se libertar; ou estes ETs sempre estiveram segurando as nossas mãos para que não nos despedaçássemos e não nos aniquilássemos?

Saberemos ...saberemos!

"PODEMOS FACILMENTE PERDOAR UMA CRIANÇA QUE TEM MEDO DO ESCURO; A REAL TRAGÉDIA DA VIDA É QUANDO OS HOMENS TEM MEDO DA LUZ." -Platão

Postagens em dia - Postagem 40

Estou fazendo um grande esforço para colocar as minhas postagens em dia, ou seja, tão logo eu me comunique com  o meu amigo Uitonius, já a poste; o que tem sido difícil.

Isso porque quando eu resolvi abrir o Blog eu já tinha material considerável e para que não se tornasse uma leitura  extensa ou cansativa fui colocando, por vezes, até duas, de uma só vez. Mas está quase se normalizando o dia a dia. Há dois dias eu conversava com o Uitonius sobre as  calamidades que vem ocorrendo no Estado do Rio de Janeiro; inundações, desabamentos, cidades soterradas e muitas mortes.

Uitonius ouvia-me em silêncio.

Então, depois de ouvir minhas considerações, manifestou-se:

-Busca pela Lei Natural na Doutrina dos Espíritos; vejamos o que o Livro dos Espíritos nos diz:

Questão 737- "Com  que objetivo Deus atinge a Humanidade por meio de flagelos destruidores? Resp.-Para fazê-la avançar mais depressa. Não vos dissemos que a destruição é necessária para regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, a cada nova existência, um novo grau de perfeição? É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. Não os julgais senão sob o vosso ponto de vista pessoal e os chamais de flagelos por causa do prejuízo que vos ocasionam. Mas esses transtornos são, frequentemente, necessários para fazer alcançar, mais prontamente, uma ordem melhor de coisas, e, em alguns anos, o que exigiria séculos."

Comentário de Allan Kardec:"Quer chegue a morte por um flagelo ou por uma causa ordinária, não se pode escapar   a ela quando soa a hora da partida; a única diferença é que com isso, no primeiro caso, parte um maior número de uma vez. Se pudéssemos nos elevar, pelo pensamento, de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la inteiramente, esses flagelos tão terríveis não nos pareceriam mais que tempestades passageiras no destino do mundo."


  
           

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O F F - Post 39-A

Quero esclarecer aos amigos que me mandaram algumas postagens e emails, que, primeiramente eu não sou um ufólogo e nem pretendo sê-lo. Eu agradeço às sugestões recebidas que me pareceram estranhas pelo cunho das colocações, como se eu tivesse entrando em um negócio, contudo, devo deixar claro que eu não sigo linha ufológica nenhuma e, ao rapaz que me perguntou isso, posso afirmar que se equivocou comigo. Eu sou Espírita e estou  vivenciando uma experiência, sui geniris, para mim. 

Eu possuo uma faculdade mediúnica, desde rapaz, de efeitos intelectuais, e aproveitando-se disso, Uitonius passou a manter os contatos descritos. 

Eu nada mais faço do que a fiel transcrição de tudo que ele me diz.

Obrigado aos que disseram estar gostando do Blog.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Assim que Palissy se foi... - Post 39

Ainda permaneci  à mesa da cozinha; analisava os rascunhos que acabara de escrever. Senti, ainda os pensamentos do amigo me envolvendo. Ele se manifestou:

-As respostas te satisfizeram?

-Sim, respondi, de imediato; talvez...

-Esperavas mais? ...Palissy retornará!

-Eu apenas senti a falta de alguns detalhes. Coisas que foram citadas, como por exemplo, animais, sexo, alimentação ...

-Talvez eu te possa acrescentar algumas coisas. 

-Pois bem, respondi. Vejamos, então:

-Lá existe mares, rios? - Sim.

-Sexo oposto? - Sim, é lei natural da procriação.

-Conformação dos corpos dos jupiterianos, iguais aos nossos? - 

-Maiores e mais belos.

-Alimentação? - Vegetal,  frutas e absorção de fluidos do ambiente planetário.

-Tempo de vida? - Mais ou menos, cinco de vossos séculos.

-Sobre animais, foi citado que os há!- Sim, são servidores operários; cabe a eles os serviços que demandem esforços físicos.

-Religiões são praticadas? -Adoram a Deus e praticam o bem.

-Quais as artes de Júpiter?- Longe da vossa. São relíquias das almas em diversas formas de expressão.

-Do que se ocupam; quais as atividades? -Encorajar os Espíritos que ocupam mundos inferiores; sustentar-lhes o trânsito evolucional a nível de cada um, de povos e civilizações.

Quebrando o silêncio que se seguiu, Uitonius aproveitou para as suas despedidas. Fique ali por mais um tempo, meditando. Olhei para meu maço de cigarros e arremessei-o ao lixo.

Então, sobre a civilização de Júpiter... - Post 38

-Vamos, então, aproveitar um pouco dos conhecimentos do nosso querido Palissy, emendou Uitonius.

-Feliz por estar conhecendo o valioso amigo Gui, podemos,  em rápidas pinceladas, como o fez Uitonius, tão destramente, falar um pouquinho das características do jupiteriano em si e da civilização planetária. Como já disse Uitonius, anteriormente, os satélites de Júpiter também oferecem serventia; dentre os   quatro maiores, Ganimedes e Europa, assim batizados por vocês  da Terra, oferecem não só moradia a seus habitantes, mas são as bases de um grande apoio logístico a todo o trânsito interplanetário e Centro de estudos avançados e sustentação à mundos primários para a trilha do progresso. São o corpo estrutural daquilo que vocês denominaram de guardiães, também conhecidos aí por "anjos de guarda". Mas este é um assunto que o nosso amigo Uitonius dispensará uma reunião extensiva, sateliano que é. 

-Vamos nos enfocar no planeta Júpiter, em si!

-Nós habitantes de Júpiter e de alguns de seus satélites, temos nossos lares, famílias, grupos de afins, nossas festas, cerimônias, reuniões e assembléias, centros de estudo e lazer; tal    qual vocês, na Terra se esforçam em conquistar com harmonia.Uma humanidade ativa e laboriosa; observância de nossas leis, necessidades e deveres, desligados de vícios, preconceitos e do mal.

-Se Júpiter não é abordado, senão pelos bons Espíritos que aqui se materializam, não se segue que todos os seus habitantes sejam excelentes no mesmo grau. Entre a bondade do simples e a do gênio, é permitido contar muitas nuanças.Ora, toda a organização social deste mundo superior repousa sobre essas variedades de inteligências e aptidões e em razão de leis harmoniosas, os Espíritos que aqui vivem em matéria, muito mais etérea que a vossa, aos mais depurados e elevados, pertence a alta direção do planeta. Os corpos de todos esses Espíritos, e, aliás, de todos os Espíritos que habitam Júpiter, são de uma densidade tão leve que não se pode encontrar termo de comparação senão nos fluidos imponderáveis. É necessário acrescentar que para estes seres  depurados, não poderia ser questão senão de trabalho de inteligência, que suas atividades não se exerçam mais do que no domínio dos seus pensamentos. Concebe-se que um tal corpo não dificulte, senão fracamente, as comunicações extra-mundanas destes seres que lhes permita um deslocamento pronto e fácil; ele escapa à atração planetária e sua densidade difere tão pouco da atmosfera que pode aí se mover, ir e vir, descer ou subir sem outro esforço que o da sua sua vontade.

-Os ancestrais jupiterianos lançaram os primeiros fundamentos da maior cidade de Júpiter. Chamaram-na Julnius, às margens do lago Pérola. É uma cidade da crosta jupiteriana, de   alguma sorte, material, a das ocupações planetárias, conhecida por cidade baixa. Ela tem suas ruas, traçados para o serviço interior, praças públicas, pórtico e suas fontes. Mas, a verdadeira Julnius , não é na crosta que é preciso procurá-la, é no ar!

Em certas épocas do anos, em certas festas, vereis o céu obscurecido pelo enxame de habitações que vem de todos os pontos do horizonte. É um curioso conjunto de casa esbeltas, graciosas e leves; de todas as cores e de todas as formas, balançando em harmonia ímpar em toda altura.

-Nada falta à estas moradias flutuantes, nem mesmo o encontro de verduras e das flores.Uma vegetação sem exemplo entre vós,   de plantas, de arbustos, mesmo destinados pela natureza de seus órgãos, a respirar, a viver, a se reproduzir no ar. Flores maravilhosas as quais não chega o concebível vosso, uma leveza de tecido que as tornam quase transparentes. 

-A cidade baixa não é quase frequentada, senão por seres de segunda ordem encarregados dos interesses planetários, da agricultura  e da ordem atributivas a manter entre os servidores, bem como, dos animais que lá são encarregados de serviços físicos. São suas construções bizarras, semelhantes aos edifícios terrestres. Estes, ainda,   necessitam de transportes aéreos para riscarem os ares.

-Voltaremos, ainda, em outra oportunidade, a detalhar o modo de vida, o sexo e os relacionamentos jupiterianos.

Despedimo-nos de forma fraterna com a promessa de Palissy, em voltar.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Falando sobre Júpiter - Postagem 37


UITONIUS chegou no horário costumeiro. Senti uma energia estranha, mas, ele foi-me esclareendo: 

-Vim com um amigo. Algúem que, bem melhor do que eu, poderá falar sobre Júpiter.

Pela primeira vez Uitonius vinha acompanhado, contudo, fui dizendo: 

- Vamos lá, tudo bem; e quem é teu amigo?

-Trata-se de Bernard Palissy , um jupiteriano, amigo de Kardec.

Não sei se fiquei impressionado ou espantado, mas mantive a calma.

-Primeiro, comecemos a traçar uma rápida descrição do planeta.

-Como sabemos, ele é o maior do nosso Sistema Solar. Um planeta gasoso, tal qual Urano, Saturno e Neptuno. Possue um núcleo com  elementos mais pesados; constituido de rochas, circundadas por hidrogênio metálico e revestido de hidrogênio molecular. Sua atmosfera  apresenta componentes mais estáveis: metano, amônia, carbono, etano, sulfeto de hidrogênio, hélio, néon, "silicas', além de oxigênio,   vapor de água, hidrocarbonetos e mais alguns outros desconhecidos da ciência da Terra.

Júpiter é coberto por nuvens compostas por cristais de amônia e mais 16 outros elementos. Estão subdivididas em faixas diversas e apresentam tonalidades diversas. Existem nuvens de água sob a camada de amônia, o que justifica os raios que são observados. Devido a  inclinação axial do planeta a radiação solar é menor nos polos do que    nas regiões equatoriais e se supri pela natural convecção de material   do interior do planeta que transporta energia para os polos, equalizando as temperaturas nas camadas de nuvens que, doutra forma, também se beneficiam ovais brancas (manchas) frias e das marrons, mais quentes.

-Se pudéssemos observar a magnetosfera de Júpiter, aqui da Terra, esta estrutura seria cinco vezes maior do que o disco da Lua cheia.

-Os quatro grandes satélites de Júpiter localizam-se, todos dentro   da magnetosfera, bem protegidos do vento solar.(Satélites de Galileu)

Entrevista com um jupiteriano - Post 36

Numa entrevista a Allan Kardec, B. Pallisy, reencarnado em Júpiter, fez inúmeras revelações e  a matéria foi publicada na "Revue Spirit"em Abril de 1858, com o título "Conversas Familiares de Além Túmulo"

A mesma será analisada com dados da ciência atual, e comentaremos tudo com Uitonius, para maiores esclarecimentos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Eu via uma grande oportunidade - Post 35

Se Uitonius era um ser planetário superior a nós, cá da Terra, deveria, por certo, compartilhar de conhecimentos sobre a astronomia que nossos cientistas ainda dão os primeiros passos.

Não sou um conhecedor profundo das diversas ramificações da Física; leio de tudo um pouco e, por saber que existem tantas respostas que nos faltam, tantas descobertas a fazer, que resolvi sondar Uitonius, neste campo.

Não sei se ele teria permissão de revelar coisas que a nossa evolução deva seguir, segundo nossos méritos e arbítrios; mas  não custaria nada tentar. Quem sabe, não é?

Resolvi fazer umas pesquisas e, em um dos nossos próximos  encontros, levar-lhe as dúvidas que a Ciência da Terra só conseguiu  marcar passos nos campos hipotéticos.

Até agora não consegui entender, muito bem, o real objetivo deste nosso relacionamento. Se é apenas um reencontro familiar ou se tem outros interesses em jogo. 

Mas, logo saberei! 


Uitonius chega - Postagem 34

Uitonius chega e não espera que eu lhe diga nada.

Toma iniciativa da palestra e vai tecendo seus comentários.

-Notei teu abatimento e não vejo a razão justificável para que te deixes atingir por ele. 

-Todos os nossos contatos que te trouxeram, de alguma forma, algum tipo de conhecimento, são coerentes com a doutrina que professas, ou não?

-O que vemos acontecer é um ato reacional; o Movimento Espírita no Brasil foi fortemente abalado em suas estruturas por um fardo de mentiras e ilusão, uma ficção que, bem planejada, buscou descaracterizar os princípios doutrinários. Devemos, por isso, entender a grande precaução que se arma contra tudo que,de alguma forma, traga o conteúdo das novidades.

-Assim foi com a Medicina, a Astronomia, a Física, a Química  e outras tantas. Porque não o seria com a Filosofia e a Ciência dos Espíritos? 

-O homem tem muito mais medo do desconhecido do que das reais ameaças à sua estabilidade, físicas e emocionais.

As palavras surtiram efeito; Então, vamos que vamos!!!