T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aristóteles,Quintiliano e Viniciusde Moraes-Post171

A Primavera,  aqui em Santos (Brasil), instável, mas agradável; quente uns dias e frios outros.
Hoje, após rápida ducha, resolvi caminhar pela praia. Algumas nuvens cinzentas encobriam o que restava do  dia, contudo, no poente ainda víamos as nuvens prateadas do sol que se despedia. Uma suave briza encantou o meu corpo fazendo-me responder com profunda inspiração. Homens e mulheres, apressados, iam afoitos, certamente  para seus lares após o dia de trabalho, e eu, sem pressa, os observava sem análises ou medidas.

Lembrava-me das reuniões da semana que se acabara; como costumo dizer, "da nossa turma".

Na noite da Sexta Feira duas palestras haviam me encantado; não só a mim, mas a todos os companheiros. Quintiliano e Aristóteles revezaram-se na pequena elevação natural.
Falaram sobre a oratória e, tanto o pupilo de Platão como o romano foram magníficos em suas explanações. Após a reunião grupos se formavam em júbilo e forte emoção.
Rui sorria e Vinicius de Moraes cantarolava baixinho. Tentei ouvir-lhe e fui flagrado por ele com as orelhas em pé (devido às condições de alguns, estas palestras eram verbalizadas pois nem todos ainda conseguiam seguir o curso dos pensamentos, a telepatia).
Vinícius, então sorriu-me e falou-me
-Gui, deves conhecer o samba "Garota do Ipanema", pois, era ela que cantarolava. E acrescentou:
-Você, embora conviva com desencarnados e seres mais evoluídos do que nós, por certo continua com o apego às recordações da vida material; conosco, o mesmo se dá. A morte física nos liberta das necessidades materiais, contudo a vida em erraticidade é a continuação da material.Somos os mesmos,apenas semi-libertos das influências da carne. Continuamos a amar, pois amar é sinônimo de vida eterna; a poesia aprimora-se e o encanto floresce. 
-E você continua pensando em seus familiares ... amigos ... ?
-Por certo que sim, e, sempre quando posso os visito ou nos vemos em seus sonhos.

-Exemplo desta união que perdura por milênius é a tua estória com Uitonius ... concorda?
E pensando exclamei: "E com Fúlvia!"
-Ele captou-me de pronto e sorrindo confirmou:- Sim, Gui, e com Fúlvia.
-Saibas, contudo, que cultivastes outros grandes amores; tua família interage com tua alma e, são novas e antigas conquistas.

Chamado por outros que queriam compartilhar das expressões daquela alma ímpar, despediu-se com um até breve e encantador sorriso acompanhado da expressão rotineira dos velhos cariocas:-Te cuida meu garoto!

Dia após dia eu descobria em cada um daqueles companheiros a profundeza de suas almas.
Era uma nova família que se somava a minha, terrestre.

O amor em sua expressão pura. 
E com ele, aprendemos a amar indistintamente à grande família Universal.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cooperação científica- Reportagem - off

Centro alemão vai estimular desenvolvimento científico no Brasil
16 de novembro de 2011  11h30  atualizado às 11h31

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O Centro Alemão de Inovação e Ciência de São Paulo, inaugurado nesta quarta-feira, vai reunir o que existe de mais avançado na área da pesquisa científica na Alemanha. Parceria entre os dois países quer estimular o desenvolvimento da ciência brasileira.
A entidade quer se distanciar do mundo absolutamente teórico e se conectar mais ao universo econômico. Presente já em outros países emergentes, como Rússia e Índia, o centro vai funcionar como uma vitrine das instituições de pesquisa alemãs no Brasil.
"Essa parceria tem a missão de facilitar a participação alemã no fomento à inovação no País", disse em entrevista Ademar Cruz, chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia do Itamaraty, lembrando a tradição do país europeu em desenvolver produtos de alta tecnologia.
Segundo Cruz, a casa de pesquisa quer voltar suas atividades para um campo fundamental em qualquer nação: a economia. Reforçar a integração entre ciência e indústria no Brasil é uma das principais metas do governo nos próximos anos, já que a comunicação entre os centros de pesquisas das universidades e a indústria ainda é pequena.
Mercado à vista
Pesquisa e desenvolvimento de técnicas na exploração de terras raras é um ponto-chave nessa fase inicial, mencionou Cruz. O grupo especial formado por 17 metais não ferrosos e com nomes particulares, como európio e lutécio, é usado na fabricação de artigos como isqueiros, supercomputadores e painéis solares.

O Brasil integra a seleta lista de nações com reservas confirmadas de terras raras; a China ocupa o primeiro lugar disparado do ranking. Índia, Estados Unidos e Austrália também possuem depósitos, segundo dados do US Geological Survey. E a pressão internacional para diversificar as fontes de abastecimento desses minérios aumenta.
Tendo em vista esse e outros setores em potencial, o centro vai construir uma "ponte de inovação" entre jovens empresas inovadoras do Brasil e da Alemanha, segundo a definição dos seus fundadores.
Cruz também nomeia outro setor que deve ser beneficiado: o desenvolvimento de biomaterial no Brasil. Esses materiais, sintéticos ou naturais, são usados em dispositivos médicos ou ficam em contato com órgãos e tecidos do corpo humano, como próteses e implantes.
Biomateriais são parte importante da área da saúde, usados em cerca de 300 mil produtos. "Temos um grande déficit nessa área, e isso se reflete na nossa balança comercial", acrescenta Cruz, lembrando que a produção de próteses tem potencial de expansão.
Os clássicos
O Centro Alemão de Inovação e Ciência também atua em Nova York e Tóquio. Além das tradicionais instituições de pesquisa e das universidades, a Alemanha também é conhecida por ter as empresas mais inovadoras da Europa, que também mantêm uma estreita cooperação com os Institutos Fraunhofer e a Federação Alemã de Pesquisa Industrial Otto von Guericke.

No Brasil, o governo se esforça para disponibilizar mais recursos para pesquisa e trabalha em políticas de estímulo para a inovação. Ainda assim, apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País é aplicado nesse setor.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Asteroide - Passou bem perto - Reportagem - off


Passou bem PERTO


CÁSSIO LEANDRO D. R. BARBOSA É DOUTOR EM ASTRONOMIA, COORDENADOR DO CURSO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA - O Estado de S.Paulo
CÁSSIO LEANDRO D. R. BARBOSA
Asteroide 2005 YU55 - JPL-Caltech/Nasa
JPL-Caltech/Nasa
Asteroide 2005 YU55
Nessa semana, o asteroide 2005 YU55 passou a uma distância de quase 310 mil quilômetros da Terra. Isso significa que, por algumas horas, esse miniasteroide esteve mais perto de nós que a própria Lua. Com 400 metros de comprimento, o 2005 YU55 poderia ter causado um belo estrago se colidisse com nosso planeta. O mais curioso (para mim) é que, no dia 28 de outubro, o asteroide 2011 UX255 passou ainda mais perto, a 150 mil km, e não houve tanto estardalhaço. Vai ver que por causa do seu tamanho: 15 metros, "apenas".
Todos os dias a Terra é atingida por milhares de pedaços de rochas ou mesmo lixo espacial. Mas na grande maioria das vezes esse material é incinerado pelo atrito com a atmosfera terrestre. Além disso, três quartos da superfície do planeta estão cobertos por oceanos. Grande parte do material que sobrevive ao atrito com a atmosfera acaba caindo no mar. No caso do tão falado 2005 YU55, mesmo caindo na água, o impacto de uma pedra desse tamanho causaria um tsunami de proporções inimagináveis. Em terra firme o estrago poderia ser maior, com terremotos, incêndios e o lançamento de poeira e fuligem que muito provavelmente provocaria uma queda na temperatura global, após os ventos espalharem o material.
Precisamos ter medo? Não! A probabilidade de isso acontecer é ínfima. Mais fácil ganhar na Mega Sena do que ser atingido por um asteroide que venha a acabar com a vida na Terra. Funciona assim: a quantidade de meteoros, asteroides e outras pedras no sistema solar varia com o inverso do seu tamanho. Ou seja, há muita pedrinha no espaço e poucos asteroides grandes. Como a probabilidade de um impacto depende diretamente da quantidade de objetos, é mais fácil uma pedrinha cair no mar do que um impacto devastador dizimar a população terrestre.
Então podemos relaxar e esquecer isso? Nem tanto. Em 1908, acredita-se que um meteoro de uns 100 metros tenha se desintegrado no ar sobre a Sibéria, em Tunguska. Acredita-se, pois não foi coletado nenhum pedaço dele. Sobrou apenas o estrago. Recentemente uma equipe de cientistas mostrou que a resina das árvores daquela época continha traços de minerais encontrados em asteroides. Relatos da época dão conta de que pessoas foram atiradas ao ar por causa da onda de choque gerada pela explosão. Oitenta milhões de árvores foram derrubadas, todas tombadas no mesmo sentido. Além disso, foi registrado um terremoto de 5 graus na escala Richter. Um evento como esse é previsto para ocorrer a cada cem anos. Já estamos atrasados em três...
O que podemos fazer é vigiar. Eternamente. Vários projetos hoje monitoram os céus em busca desses objetos, chamados de "asteroides potencialmente perigosos" (PHA, na sigla em inglês). São asteroides de pequeno e médio porte, portanto difíceis de serem observados, que têm órbitas cruzando perigosamente a nossa. Um desses projetos se chama Impacton e é coordenado pela dra. Daniela Lázzaro, do Observatório Nacional. Conta com um telescópio robótico de 1 metro de diâmetro posicionado no sertão de Pernambuco e operado remotamente.
Todos os objetos no sistema solar estão sob a influência gravitacional do Sol, mas também dos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Por vezes um PHA sofre um "puxão" desses gigantes. É aí que mora o perigo porque, enquanto estão em suas órbitas estáveis, podemos prever sua posição. Quando sofrem uma influência dessas, os parâmetros se alteram. Para voltarmos a prever a trajetória deles é necessário monitoramento contínuo por algumas semanas.
Ainda assim, no dia 6 de outubro de 2008, um meteoro com 2 a 5 metros de diâmetro foi descoberto por Richard Kowalski, astrônomo do projeto de monitoramento Catalina, no Arizona. Batizado de 2008 TC3, o asteroide foi monitorado por profissionais e amadores até que entrou na atmosfera no dia seguinte. Esse asteroide explodiu a 37 km de altitude e seus fragmentos se espalharam pelo norte do Egito e do Sudão. Uma equipe internacional conseguiu resgatar 47 meteoritos, somando quase 4 quilos de massa. Essa foi a primeira vez que um asteroide foi descoberto, acompanhado até sua entrada na atmosfera e resgatado em fragmentos. Mas restou uma pergunta na época: e se o asteroide fosse muito maior?
Não dá para responder com certeza quais teriam sido os estragos, mas certamente um objeto muito maior é também muito mais fácil de ser detectado. Infelizmente, o consolo acaba aí. Implantar bombas nucleares ou mesmo bombardear um asteroide com mísseis, por enquanto, somente no cinema.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Xenofobia e preconceitos a alienígenas - Post 170

Assim são imaginados os alienígenas.

ou, com armaduras e espadas luminosas; tudo fruto dos futuristas, roteiristas de filmes e os ficcionistas; quando não dizer de mentirosos que dizem te-los vistos destas formas.
Alguns os procuram e seguem vestígios e rastros e afirmam que são pacíficos e outros afirmam que são hostis.
Afinal, quem os receberia em seus países, cidades ou suas casas?
Se a xenofobia se instala na aldeia comum, neste nosso planeta onde as portas se fecham à países irmãos, o que diríamos de povos de outras Orbes.
Isso é xenofobia?
Entendamos o que vem a ser ...

XENOFOBIA E PRECONCEITOS

Xenofobia é comumente associado a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato ou evita fazê-lo.
Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos. Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidadeEstereótipospejorativos de grupos minoritários (por exemplo: "asiáticos são sujos", "muçulmanos são violentos", "negros são menos inteligentes", "europeus do norte são superiores aos europeus do sul", "povos anglo-saxões são superiores aos povos latinos", etc.) e conflitos de crenças podem levar um indivíduo ao ódio. 


XENOFOBIA COMO DOENÇA

Em senso mais restrito, xenofobia é o medo excessivo e descontrolado do desconhecido. Neste sentido, é uma doença e insere-se no grupo das perturbações fóbicas, caracterizadas por ansiedade clinicamente significativa, provocada pela exposição a uma situação ou objeto temido (neste caso, as pessoas ou situações estranhas ao doente). Pessoas que apresentam este terror persistente, irracional, excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o contato com estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angústia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos casos mais graves pode, inclusive, motivar um ataque de pânico. O evitamento, antecipação ansiosa ou mal-estar em relação à situação temida, interfere significativamente com as rotinas normais da pessoa, o exercício ocupacional, os relacionamentos e atividades sociais.



Estaria o Planeta Terra ou a civilização terrestre preparada para receber povos de outros planetas?
Mesmo sabendo que por eles somos guiados à evolução, em todos os tempos?
Está claro que não!
Terão que se encarnar na Terra, como fazem há milênios; e, mesmo sem o saberem, nossa civilização é constituída de imigrantes que aqui vieram, de mundos inferiores ou exilados de superiores por não aceitarem o "bem" para suas vidas. Os primatas do nosso planeta representam um número insignificante;
Todos somos multi-planetários. 
Aportamos, um dia na Terra e nos sentimos legítimos proprietários; inconscientes de onde viemos e para onde vamos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Visita de Peônia - Post 169

A saudade dos amigos que fizera em A Segurança, sempre presentes, me faziam passar momentos em constantes recordações. Eu agora participava de novos convívios, estudando e me preparando com o "GRUPO LITERÁRIO", e, creiam, estava feliz e otimista, contudo, os novos velhos amigos da Segurança, sempre presentes em meus pensamentos me faziam sentir um vazio, inexplicável. 

Há muito não mantinha contato com Uitonius. Minhas atividades eram somente com os novos amigos do "grupo". Além daqueles que já citei por diversas vezes, fizera amizades com outros que, como eu, buscavam o aprimoramento literário, o estudo da História da Humanidade em todos os seus aspectos. Conheci um número incalculável de poetas, escritores, pensadores, filósofos das mais variadas escolas e, me privarei de citar-lhes os nomes para que não pareça elemento épico.

Vim para São Paulo passar uns dias na casa de minha filha e se sentei-me frente ao PC por mais de duas vezes estaria exagerando. As incursões que fazia, pelo menos duas vezes por semana me preenchiam. Cada reunião eram novas revelações e conquistas. Sentia-me em uma pós graduação da vida de um encarnado que teve um alvará que poucos conquistam o direito pela Lei Natural que observa a ordem dos méritos e direitos adquiridos, e, confesso, jamais me senti  merecedor. Muitas vezes ao deparar-me com personalidades como Victor Hugo, Cervantes, Shakespeare, Bocage, etc, senti-me como peixe fora d'água. A personalidade de Sócrates e sua sabedoria me encantavam; perto dele me sentia um menino frente ao grande mestre em primeira aula.

Estes pensamentos, recordações,  estavam vivos em mim.

Ontem à noite após o jornal das 23h. preparava-me para deitar e um agradável sussurro entrou em minha mente.
Com a visão mental em desenvolvimento, percebi a presença de Peônia; a grande amiga que me encantou pela docilidade e ideais nobres.

-Gui, meu amigo permita-me este intercâmbio, pois, se tens saudades dos amigos das primeiras horas desta tua nova fase de vida, de igual modo, temos saudades da tua presença entre nós. Tuas tarefas, de agora, te absorvem e pleiteiam teu tempo em que te libertas do corpo, e não seria conveniente sobrecarregarmos tua  acuidade com visitas do coração.
-Hoje, contudo, roguei a Uitonius me permitisse visitar-te para acalmar teu coração com boas novas; Fúlvia me pediu que tão logo sua concepção fosse caracterizada eu te colocasse a par do ocorrido.
-Como sabes a encarnação se inicia no momento da concepção e tal ventura acaba de ocorrer. O novo perispírito tomado por Fúlvia, tomado da atmosfera terrestre, acaba de se ligar ao zigoto por força irresistível e, a medida que se desenvolve, um entorpecimento toma conta, de forma progressiva de seu Espírito. O nascimento da nossa menina está previsto para o dia 18 de Julho de 2012.

Eu não sabia o que dizer ... se ria ou chorava. 
Sabia, contudo, que a Providência Divina é sábia e não falha.

Ficamos falando de Fúlvia por muito tempo e Peônia como conhecedora da ligação que unia nossas almas, não se cansava em falar da missão da amiga e de seus predicados.

Falou-me também de Uitonius e de seu tempo apertado frente a tantos compromissos assumidos. Falou-me do momento delicado do globo e das consequências inexoráveis que o aguardavam. - A Transição!

Deu-me notícias de todos os amigos e, aqueles que souberam que ela viria ter este contato, encarregaram-na de abraçar-me por eles.

Nessa noite não fui ter-me com o "grupo"; dormi tranquilo e se deixei o corpo, não trouxe recordações. Como dizem os leigos: "Nada sonhei".

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Reuniões e metas - Post 168

A Ásia, o Chifre da África e alguns países no Norte, o Oriente Médio, se transformaram numa grande bomba, prestes a explodir. A Europa claudica nas estradas que eles mesmos trassaram e, crentes, de estarem elevados, eternamente, à condição duma prosperidade sem lastro que a sustentasse. Os EUA sofrem consequências dos desvarios que sua condição de hegemonia os isolariam da pobreza e do estado de insolvência; Ledo engano!
Alguns emergentes se sustentam, assustados, pois sem mercados, o crédito minguaria.
Os ditadores ladram frente aos movimentos de liberdade que seus lacaios organizam.
A guerra generalizada é a única saída para o consumo e o emprego, assim pensam alguns.

Estes assuntos eram discutidos e analisados em reuniões nos planos superiores de encarnados e desencarnados. Estratégias eram trassadas para amparo e providências. 

Nosso grupo e centenas de outros, alertas, preparavam-se para o devenir que mais cedo ou mais tarde, inexoravelmente, se desenhava. O mundo, como já disse, estava entregue ao mundo.

A encarnação de Espíritos superiores já se iniciou à medida que pelos desencarnes, os inferiores são enviados à mundos  de expiações para novas experiências e oportunidades que não souberam abraçar em nosso planeta.
Esta é a Lei Natural que deu a todos, de igual forma, o direito de escolher seus caminhos; o livre arbítrio. Cada um responde pelos próprios atos e o fiel da balança avalia todas as possibilidades.

Como disse um filósofo:" Não vos preocupeis em aniquilá-los, eles o farão entre si"

Esta postagem que relata que nossos superiores estão atentos a tudo, a faço para testemunhar que a Providência sempre acolheu os anseios evolutivos dos homens de bem e a todos aqueles que souberam volver seus passos atrás em anátema à inferioridade e à barbárie. 
E como disse Marius: "Os justos herdarão a Terra".




03/11/2011 - 18h10 Um ataque ao Irã seria desastroso// PUBLICIDADE RICHARD NORTON-TAYLOR DO "GUARDIAN"

"Um primeiro-ministro britânico alguma vez recusaria um pedido feito por um presidente americano de unir-se à América em uma operação militar controversa?" Essa era a resposta, retórica e irrespondível, na opinião deles, dada pelos mandarins de Whitehall sempre que lhes era perguntado por que Tony Blair concordou em invadir o Iraque. Não era questão de a invasão ser errada ou certa; a questão era que o ocupante de 10 Downing Street simplesmente não recusaria um pedido desse tipo formulado pela Casa Branca.
Para os EUA, o Reino Unido podia oferecer não apenas apoio político e "moral", mas também um trunfo físico de peso: a base de Diego Garcia, convenientemente situada para os caças americanos no território britânico do mesmo nome, no Oceano Índico.
É isso o que está preocupando seriamente o governo britânico: um temor crescente de que Barack Obama tenha dificuldade em se opor à pressão crescente por uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã nos próximos 12 meses. Os comandantes militares britânicos podem ser beligerantes, eternamente otimistas e ansiosos por agradar a seus senhores políticos. Mas eles também são pragmáticos e têm plena consciência do potencial para fracasso e também das consequências catastróficas que tal ação militar pode provocar. E seria difícil alguém defender a legalidade de tais ataques preventivos.
Em meio a tanta morte e destruição, qual seria o resultado final e quais seriam as batalhas ao longo do caminho? Comandantes militares dos EUA e Reino Unido vêm avisando há alguns anos sobre os desastres que se seguiriam a ataques com mísseis contra o Irã.
As forças iranianas podem não ser muito poderosas, mas, com a ajuda do Hamas e do Hizbollah, poderiam semear o caos. As tropas britânicas e americanas no Afeganistão seriam expostas a perigo ainda maior do que estão agora; suas bases no Golfo, especialmente em Qatar e no Bahrein, seriam alvos fáceis. O Estreito de Ormuz, entrada do Golfo e canal pelo qual é transportado mais de 50% do petróleo do mundo, seria fechado. O que se ergueria das cinzas?
Para alguns, vale a pena pagar esse preço para impedir o Irã de adquirir armas nucleares. A sugestão é que neste momento existe uma "janela" que possibilitaria que Israel atacasse os sítios nucleares iranianos sozinho. No próximo ano, a "janela" ficaria aberta para os EUA (e o Reino Unido), antes de as armas nucleares do Irã alcançarem o ponto sem retorno.
Esse raciocínio, se é que pode-se chamá-lo assim, é o de um tolo perigoso. Quão esmagado e devastado teria que estar o Irã para que não fosse mais capaz de reiniciar um programa nuclear, mesmo que fosse apenas um programa envolvendo material físsil como arma para terroristas?

Israel está desenvolvendo seu arsenal rapidamente, dotando-se de uma "tríade" nuclear - ou seja, armas que poderiam ser transportadas por terra, por ar ou por submarinos.
Isso está ótimo e é compreensível, porque Israel não é o Irã - instável, imprevisível, governado por um presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que quer semear o caos em todo o Oriente Médio. É o que reza o argumento.

Para que ameaçar, ou até mesmo ameaçar atacar, um país cujos líderes estão mais preocupados, e cada vez mais preocupados, com o estado da economia e a dissensão interna que com qualquer ameaça percebida de Israel? O Irã é uma sociedade muito mais sofisticada e dividida que o retrato geralmente pintado no Ocidente.
Um ataque contra o Irã frearia e inverteria as iniciativas de reforma. A primavera árabe se tornaria um inverno árabe, com consequências desastrosas para os interesses americanos e europeus, além das sociedades árabes, incluindo a Arábia Saudita. As opções alternativas são muitas - continuar a aplicar sanções econômicas, uma política de incentivos e castigos, mas com ênfase muito maior sobre o incentivo. É muito mais difícil resistir a abraços que a ataques.
É essencial nos engajarmos com o Irã, mesmo que Teerã continue a parecer determinada a possuir armas nucleares ou a capacidade de produzi-las - "a arte, mas não o artigo". Afinal, foi pelo status, e não a praticidade militar, que Blair conservou o sistema de mísseis nucleares Trident para o Reino Unido, segundo sua autobiografia.
Se a pressão continuar a crescer, só podemos esperar que restem vozes influentes em número suficiente no governo britânico e em Washington para dizerem "não!" ao primeiro-ministro e ao presidente.
TRADUÇÃO DE CLARA ALLAIN- Guardian
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Dizem, alguns analistas dos tempos que o melhor remédio para uma crise, seja financeira como ocorre na Europa e nos EUA, seja uma crise social por reformas de sistemas ou seja por conveniências de grupos econômicos, e, até mesmo para a consolidação de aspirações de poder, é, sem dúvida fazer uma guerra. As forças do bem fizeram prevalecer a paz, pelo diálogo em inúmeras ocasiões; e agora, pergunto, será que irão interferir?


                                                                         

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Homo sapiens já há 45 mil anos ...desta geração! - off


Novas datações feitas para fósseis da Itália e do Reino Unido fazem recuar em mais de 5.000 anos a presença de membros da nossa espécie, Homo sapiens, na Europa.
De acordo com as novas pesquisas, coordenadas por cientistas da britânica Universidade de Oxford, humanos modernos já estavam no continente há 45 mil anos.
A descoberta, que será publicada na revista "Nature", indica um longo período de convivência entre humanos modernos e neandertais na Europa Ocidental. Os primos atarracados da humanidade só sumiriam do planeta por volta de 30 mil anos atrás.
Os pesquisadores analisaram um maxilar, descoberto nos anos 1920 em Kent's Cavern, Reino Unido, e dois dentes de leite (molares), achados na Grotta del Cavallo, sul da Itália.
Análises morfológicas detalhadas deixaram claro que são fósseis de humanos modernos, e não de neandertais.
O caso da Grotta del Cavallo é interessante porque, antes dessa pesquisa, acreditava-se que os artefatos do sítio teriam sido feitos por neandertais.
Agora, fica mais forte a ideia de que os neandertais aprenderam a criar esse tipo de objeto mais tarde, por influência do H. sapiens.
A nossa ciência junta e junta, mas está longe ainda da síntese.