T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Retorno à Terra -Post 147

Deixei a grande nave Segurança. Os resíduos fluídicos que me deram aparência de materialidade se esvaneceram. Era eu, Espírito e meu perispírito, somente, em retorno ao meu corpo carnal que adormecido, permanecia à nossa disposição.

Poderia ter vindo à velocidade do meu pensamento, contudo, optei por um retorno tranquilo; sem tempo abreviado. Queria olhar, talvez, mais uma vez aquele cenário que nossas naves terrestres, tão mal captam e nos transmitem. As cores, os detalhes de cometas em riscos intermitentes, o prateado lunar, as estrelas em sintonias em pulsares como uma apresentação dum treinamento eterno. Enfim, a minha moradia, o planeta azul ou planeta água; a Terra.
Ao entrar em sua atmosfera observei um depósito de lixo destoando de tanta beleza; restos e destroços de foguetes obsoletos, de satélites e até de protótipos de projetos que considerei arcaicos.

Não pude deixar de rir, pois chamam isso tudo de "corrida espacial".


E, neste exato momento nos chega a notícia que a Rússia admite ter perdido um satélite milionário, jamais construído na Europa, o Express AM4 (este já é o segundo), por erro de rota, dado como perdido.


Será que eles não perceberam a existência do paradigma ( não revolucionário, ainda, mas com fortes fundamentações) dos perigos das erupções solares que provocam  falhas de comunicações em nossos sistemas, ainda não blindados e até blecautes na Terra?


As erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnético, que provoca uma onda que se expande pelo sistema solar, colocando em perigo satélites e astronautas .


Prossegui e ajustando-me ao corpo sonambúlico, despertei. 
Totalmente lúcido, desta vez.
Olhei para meu relógio e se passaram, somente l8 minutos, da minha saída; Alguns espiritualistas chamam de desdobramentos e tantas outras coisas.


Fiquei por ali, pensando em tudo que acontecera. Os proveitos, irrefutáveis!


Olhei para o céu nublado e acenei como se acenasse para o o desconhecido. 


Mas, eu sabia à quem acenava e sei que me acenaram, também.


Agora, resta-me aguardar; disseram-me que muito tinham à revelar, ainda.


Eles sabem onde me achar!


E saibam, eu também sei onde achá-los. Meus olhos são a minha mente.


Aguardemos, pois!


Relembrando - Post 147-22.08.2011


"Ao entrar em sua atmosfera observei um depósito de lixo destoando de tanta beleza; restos e destroços de foguetes obsoletos, de satélites e até de protótipos de projetos que considerei arcaicos."


Nenhum comentário: