T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Blandina -Uma estelar nauta - Post 139-

Belmont, cada dia mais, um amigo admirável.
Procurou-me e disse que me levaria à novas conquistas na área das revelações.


Apresentou-me uma saturnina de nome Blandina, encarregada de uma tarefa de características de ficção. Era uma loira de 2 metros de altura, sorridente e de pele bronzeada. Dada a fazer piadas e jogo de palavras. Uma figura marcante.

Recebeu-me amistosamente;
Era uma navegante, ou tipo de astronauta, como queiram. Comandava uma grande nave com duas outras assistente, Isa e Gadelha, ambas, também de Saturno.

-Gui, disse-me Belmont, te deixo entregue em boas mãos. Uitonius recomendou-me este encontro e esta oportunidade de aprendizado para você.

As outras duas, tal qual Blandina, eram altas e loiras também. Assemelhavam-se em características físicas e no humor. Ajudavam-nas,  em serviços gerais, 15 donutos. 

-Primeiramente, disse-me ela, vamos ao Laboratório de Pesquisas e desenvolvimento das espécies.
Ela se referiu à um verdadeiro zoológico. Animais de quase todas espécies, conhecidas por nós e outros que nem imaginava existires, aves e répteis, todos convivendo, harmonicamente em um enorme espaço que mantinha características de nossa flora e fauna. Um anexo, separado por divisórias que me pareciam ser de vidro, apresentava inúmeros homens e mulheres em lidas com instrumentos estranhos de nossa ciência. Lá, eles qualificavam moléculas, genomas e os DNA de inúmeros daqueles seres irracionais. Classificados, eram armazenados e colocados em dispositivos especiais de origem diversas, afinados com os planetas em que seriam depositados.

De igual forma, faziam com os elementos da flora.

Não precisei pedir muitas explicações. Captei que tudo se encadeia na Natureza ou, na Natureza dos Universos, sem saltos que interfiram  na consistência e nos resultados. Na realidade, esses saltos são qualitativos e decorrem da acumulação de pequenas modificações quantitativas, ou seja, de uma cadeia de ações e reações evolucionistas.

Tínhamos na nave comandada por Blandina, farto material para serem distribuídos em planetas diversos; dentro e além do nosso Sistema Solar.

Eu, as três novas companheiras e os donutos, prestativos e dóceis, deixamos a Segurança com destino que eu sequer imaginava.

Blandina me esclareceu:  -Gui, primeiramente vamos à Marte depositar materiais (ela chamava a origem de vidas de materiais)  e em época futura seus mares estarão nos encantando com suas baleias, golfinhos, tubarões e centenas de espécimes de peixes, além de moluscos e algas marinhas que trarão o equilíbrio entre o Carbono e o Oxigênio, além de nutrientes à pequenas e exóticas espécimes. É claro, que tudo isso, respeitando a lei da evolução natural.

-Ainda iremos à Plutão, considerado por vocês, agora como um planeta anão, e lá depositaremos os germes da vida marinha e animal. Ele é protegido por uma cadeia de anéis metabólitos que, com o tempo se transforma em poeira espacial e, aglutinando-se, formam pequenos satélites magnéticos, a guiza do que ocorreu em Júpiter há alguns bilhões de anos, reequilibrando os ventos solares que por lá são fracos; contudo potencializados. A natureza é sábia, meu Gui.

-E, finalizando a nossa missão, saiba que no cinturão de Kuiper, escondidos dos olhos aparelhados da Terra, existem pequenos globos que são o escudo natural das ações explosivas do Astro Rei, e, de tempos em tempos efetuamos sobre eles (os principais em número de 13000), bombardeamentos eletro-estabilizadores, neutralizando o acúmulo de raios gama, para restabelecer a eutonia  e capacitação da função que lhes cabe, com apenas singelas cargas de raios difusos com pequenos prejuízos aos vossos meios de comunicação.

-Não seria isso, perguntei, interferir na lei natural?
-Gui, nós somos integrantes da Lei Natural. Não fosse a ação das inteligências, haveriam danos irreparáveis à vida. É dever estarmos à serviço da criação.

A missão foi inesquecível e, na volta, Blandina fez questão de orbitar a Terra e dizer-me:
-Gui, saiba, em determinada época que os milênios parecem ter apagado, a Terra também já foi amparada pela vida de outros planetas. 

Realmente, pensei, : Tudo se encadeia na natureza,



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