T R A N S I ÇÃO

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Uitonius, um amigo de Júpiter.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Algumas horas de descontração - Post 142

Havia um grande ambiente de laser que se caracterizava por artes de diversas modalidades. Eu não o conhecia até que, então uma amiga, Stella (creio não tê-la citado ainda), poetisa e escritora que fora em sua última encarnação em Vênus, encarnou-se em Júpiter para aprimoramento no campo da literatura, pois, tal como eu, encarnaria na Terra, em futuro próximo como manejadora da arte escrita em favor da justiça e da verdade, me convidou para um encontro informal com amigos.

Fizemos grande amizade, não sei se pelas afinidades vocacionais ou pelos mesmos destinos que se desenhavam para nós. 

Ela frequentava um grupo de artistas (instrumentistas. vocalistas, poetas e escritores), aquilo que por aqui costumamos chamar de classe intelectual, mas que por lá, como em diversas outras áreas, são apenas aptidões, como cientistas, engenheiros, etc

Fui muito bem recebido por todos e, para minha surpresa,  já sabiam quem eu era, o que fazia e o que faria. 

Passamos algum tempo, nos refazendo das tarefas diárias (eu não tinha o que refazer, pois não carregava um corpo material, por mais etéreo que fosse; apenas meu perispírito e uma casca materializadora fluídica que alguns espiritualistas chamam de ectoplasma). Ouvi sonetos maravilhosos, árias e uma sinfonia que me lembrou Chopin em instrumento de cordas.

Ríamos e comentávamos sobre fatos corriqueiros; ninguém, tocou no assunto da transição que se operava. Talvez, por lidarem com os fatos há todos os instantes, se permitissem uma folga, merecida.

Ele tomavam cálices de sucos de cores diversas e saboreavam uns biscoitinhos que pareciam apetitosos, contudo eu, sem físico material, apenas observava sem sentir vontade de experimentá-los. Deduzi que, realmente, o corpo comanda estas vontades.

Stella confidenciou-me que teria sua tarefa na Bélgica; sobre a minha, não soube lhe responder, mas gostaria que fosse no Brasil, contudo, sei muito bem que atuamos onde nos requisitem.
Ela sorriu; nunca havia encarnado na Terra, e, brincando me disse:- Talvez nos encontremos por lá!

Soube mais tarde, não por ela, que em breve desencarnaria e, tal qual Fúlvia, iria frequentar um posto de preparação para nova encarnação e aperfeiçoamento literário, em algum lugar que não souberam me dizer.

Percebi que um grande movimento de reencarnações de Espíritos experientes e evoluídos já começavam a reencarnar na Terra ou preparar-se para fazê-lo. Soube, também pelo próprio Uitonius que milhares de outros que não aceitaram o Amor em suas almas, já eram encaminhados para mundos inferiores. O processo já se iniciara; se seria feito a curto ou longo prazo; sobre os métodos que seriam utilizados para uma emigração e uma imigração, não tive oportunidade de entrar em detalhes com Uitonius e Sócrates. Talvez, sabedores da minha curiosidade, me relatem um dia.




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