T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

domingo, 11 de setembro de 2011

Enfim, 11-SET- Post 154-a

Acordei tarde. Passavam de 9 horas.
Minha filha fazia um cheieroso café.
Comi um pedaço de queijo com torradas e saboreei uma xícara daquele saboroso café.


Tomei uma ducha, como de hábito e de bermudas, camiseta e tenis, comuniquei-lhe que iria andar pelo calçadão da praia. Ela empalideceu e disse que iria me acompanhar. Evidente, ela era assídua leitora do meu Blog e pressentiu o referido encontro.

A praia ficava perto de minha casa (apartamento)mas ela insistiu que fossemos de carro.
Paramos em local indeterminado e esperamos ...esperamos.
Afinal, esperávamos o que?
Um UFO (OVNI) vir me buscar?
Ficamos algum tempo e eu fingia não olhar para o céu.
Foi então que eu sugeri que voltássemos para casa.

-Será que tudo não passou de um sonho? 
-Uma nova forma de esquizofrenia?

Ela parecia estar sentindo que eu estava precisando dum psiquiatra. Nada falou, mas eu sentia!

Então, sem que eu esperasse ela sugeriu que fôssemos comer um peixe e frutos do mar em algum lugar daquelas imensas praias do litoral sul.
Concordei, não sei por que;
Tomaria umas cervejas e esqueceria daqueles sonhos que me pareceram tão real.

A praia era extensa. Um ou outro banhistas, aqui e acolá.
No que parecia ser o fim daquele trecho de praia, um rústico restaurante. Três carros estacionados e nas inconfortáveis cadeiras, sentados em voltas de mesas não menos rústicas, grupos de  diversas idades, saboreavam peixes assados e frutos do mar.
Sentamos em uma mesa, a mais afastada e para a jovem que nos veio atender fui logo pedindo uma cerveja bem gelada.
Ela olhou-me no fundo dos olhos e disse:
-O senhor é o Gui?
Minha filha apertou-me as mãos.
-E por que da pergunta?
-O senhor é esperado.
Fiz-me de desentendido e repliquei: -Como esperado, ... por quem?
-Não percamos tempo, disse-me, segue aquela estrada (era uma estradinha que mal cabia um carro) e após a terceira porteira de entradas de sítios, na quarta verás um letreiro com os dizeres, "Sítio da Zefa"; abra a porteira e entre até uma rústica cabana, onde já te aguardam.
Olhei para minha filha e vi que chorava.
Estaria ela, até então, me julgando um desequilibrado?


Parei o carro e logo uma pequena porta se abriu e dela saíram Zefa e seu filho Carlito (como ela o chamava).
Sorridentes nos abraçaram e aquela senhora foi se justificando: -Não temos tempo para o bolo de fubá que lhes preparei; vamos, ... eles nos esperam. Ou melhor -olhando para mim-, a ti.
Eu nada falei. Minha filha se agarrou em meu braço, soluçando.
-O senhor vai mesmo, papai?
Eu apenas sorri e balbuciei-lhe ao ouvido: -Não deveria?


A pequena nave, cor de chumbo parecia flutuar há 1 metro do solo. Logo se abriu uma entrada que parecia estar embutida e uma pequena rampa me dava acesso.
Minha filha me agarrou e me pediu que a perdoasse por me ter tido como adoentado mentalmente.
Beijei-lhe a testa e sem mais olhá-la, adentrei-me à nave.


Era uma nave pequena com capacidade de, no máximo 20 humanos. Seis, já estavam acomodados em confortáveis bancos. Um donuto ia de cá para lá em providencias que não soube especificar e, no centro do espaço, entre os bancos, frente à um grande painel que me pareciam comandos, o meu amigo Flamínio.
Abriu os braços e foi dizendo:- Agora, meu Gui, nada impede que nos abracemos.
A segurança que aquele amigo me passava era importante, para o momento.
Apontando os companheiros que estavam acomodados foi dizendo:- Deixa-me apresentar-te teus novos amigos  que, como tu, ainda estão encarnados na Terra.


*-Por estarem encarnados, ainda, me abstenho de citar nomes e outras referências que os indicassem.


-Este é "A", austríaco que desenvolve pesquisas no Ártico e Antártida com seu amigo o francês "Y", pupilo e seguidor de Hermann von Helmholtz; estes outros três, do Canadá, EUA e Brasil, ligados à ciência genética e nano tecnologias.
E, apontando para mim, disse a todos:- Este é Gui, escolhido de Marius para relato de tudo que marcará a História da Humanidade. 
Todos se levantaram e, como irmãos que não nos víamos à seculos, nos abraçamos.


CONTINUA
Farei este relato por partes para não deixar que passem detalhes importantes; as únicas anotações que fiz estão em minha memória e não pretendo sair duma programação sequencial.
Amanhã, com certeza falaremos mais um pouco sobre o assunto.
Nota-Tudo não passou mais do que 5 horas. Me pareceram muito mais.




                                                             

"Uma vida não questionada não merece ser vivida." -Platão



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