T R A N S I ÇÃO

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Uitonius, um amigo de Júpiter.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Coutos e Accioli -Antropologia - Post 154

Primórdios

HomeroHesíodo e os filósofos pré-socráticos já se questionavam a respeito do impacto das relações sociais sobre o comportamento humano; ou vendo este impacto como consequência dos caprichos dosdeuses, como enumera a Odisseia de Homero e a Teogonia de Hesíodo, ou como construções racionais, valorizando muito mais a apreensão da realidade no dia a dia da experiência humana, como preferiam osfilósofos pré-socráticos. Foi, sem dúvida, na Antiguidade Clássica que a "medida Humana" se evidenciou como centro da discussão acerca do mundo. Os gregos deixaram inúmeros registros e relatos acerca de culturas diferentes das suas, assim como os chineses e os romanos. Nestes textos nascia, por assim dizer, a Antropologia, e no século V a.C. um exemplo disto se revela na obra de Heródoto, que descreveu minuciosamente as culturas com as quais seu povo se relacionava. Da contribuição grega fazem parte também as obras de Aristóteles (acerca das cidades gregas) e as de Xenofonte (a respeito da Índia).
Entre os romanos merece destaque o poeta Lucrécio, que tentou investigar as origens da religião, das artes e se ocupou da discurso. Outro romano, Tácito analisou a vida das tribos germânicas, baseando-se nos relatos dos soldados e viajantes. Salienta o vigor dos germanos em contraste com os romanos da sua época. Agostinho, um dos pilares teológicos do Catolicismo, descreveu as civilizações greco-romanas "pagãs", vistas como moralmente inferiores às sociedades cristianizadas. Em sua obra já discutia, de maneira pouco elaborada, a possibilidade do "tabu do incesto" funcionar como norma social, garantia da coesão da sociedade. É importante salientar que Agostinho, no entanto, privilegiou explicações sobrenaturais para a vida sociocultural.
Embora não existisse como disciplina específica, o saber antropológico participou das discussões da Filosofia, ao longo dos séculos. Durante a Idade Média muitos escritos contribuíram para a formação de um pensamento racional, aplicado ao estudo da experiência humana, como fez o administrador francês Jean Bodin, estudioso dos costumes dos povos conquistados, que buscava, em sua análise, explicações para as dificuldades que os franceses tinham em administrar esses povos. Com o advento do movimento iluminista, este saber foi estruturado em dois núcleos analíticos: a Antropologia Biológica (ou Física), de modo geral considerada ciência natural, e a Antropologia Cultural, classificada como ciência social.
Coutos e Accioli tinham a Antropologia como a ciência da Humanidade.
Com eles aprendi e vivenciei as veracidades, hoje incomprováveis, não sejam pelos mecanismos das observações, dos métodos arqueológicos, pelas deduções, pelos mitos e pelas fábulas religiosas -algumas verídicas-.
Os frutos da videira amadureceram para alguns e a relatividade ganhou a robustez da síntese; o tempo e o espaço se limitaram à sua forma trifásica e a quarta dimensão passou a ser uma primeira de outra dimensão trifásica, A envergadura (hipótese que alguns cientistas defendem) do pretérito que translata-se ao "vir a ser" deixa de ser uma dobra de tempo e apresenta sua forma dinâmica no vórtice do Universo, porém, ainda para aqueles que atingiram o grau  dos conhecimentos da grande equação da substância: Energia - Vontade - Movimento ou Vir a Ser.
Destes profundos princípios que não me atrevo a enveredar, explica-se o imediatismo da vontade que tem como veículo os fluidos imponderáveis em eterna atração e refração, cumprindo a missão estabilizadora; o princípio das fontes energéticas, condutoras da vontade (buracos de minhocas), os depósitos dos elementos destoantes e daqueles que cumpriram seu papel como fonte de energias  em ciclos evolutivos até a desagregação, para novas romagens mais evoluídas, retornando ao Centro pelas capturas inexoráveis daquilo que chamamos, ainda de buracos negros.
A energia é serva fiel da vontade que manifesta o Vir a Ser em movimentos de tempo e espaço, e, desta forma, mentes aplicadas se transportam em Espírito e respectivo perispírito, ao campo energético desejado,  do fator de ocorrência  que denominamos de tempo; Podemos concluir, com isso, que o tempo seja a energia em movimento, obedecendo a vontade dentro ou determinada pelo espaço que o tenha cunhado em pretérito em maioria, quase que total.
Já, para o Vir a Ser, o vórtice teria que efetuar o salto quântico no sistema vortical, e para muitos poucos seres, o intuitivo volve dinamicamente. Em outras palavras, são inteligências que se manifestam impulsionando a evolução à  homens dotados de captar-lhes parte do corpo de uma ideia  São médiuns que na maioria são vistos como profetas e videntes.
Coutos e Accioli, aplicados homens da ciência antropológica, pesquisavam o passado, não só da Terra e, apenas me asseguraram que os grandes artífices das seitas e religiões foram os mitos e os interesses que, o próprio homem criou para benefício do poder e do domínio, e criaram o   antropoformismo, rebaixando Deus às suas figuras e sentimentos.
E, em tudo, lá estava, a ganância, o orgulho, a vaidade e o domínio de mentes que nem teriam que se equivocar, pois não traziam ainda o germe desenvolvido da razão. 

A conversa foi alongada. Falamos de mitos e arquétipos; de seitas e religiões; contudo, como já disse, não tenho intenção nem o direito de criar imbróglios que não sejam de valia, no momento. 

Certa vez, Uitonius me alertou para que relatasse o que vivenciasse e visse mas, também deixou-me claro que a intenção do bem é "juntar e não espalhar".




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