T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Enfim, 11 SET - Post 154-b

 Flamínio afastou-se em tarefas e nós, os sete viajantes, olhávamo-nos  em estudo de nossas personalidades. Só, então percebi que quando fomos apresentados, Flamínio falara em português e todos entenderam. Perguntei, então ao "A": -Você fala português? 
Ele olhou-me e rapidamente respondeu:- Nem uma palavra, sequer.
-Mas eu estou falando em português;
-Eu entendo você falar em alemão.
O americano, sorrindo, afirmou falar só o inglês da América e um pouquinho de espanhol.
Então, nos demos conta de que, falássemos a língua que falássemos, todos entenderiam como se fosse o próprio idioma. 
 LÍNGUAS DE FOGO. O DISCURSO DE PEDRO


Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar, quando de repente veio do céu um ruído, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa e lhes apareceram umas como línguas de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito-Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem (XENOGLOSSIA).
Homens de todas as nações, que habitavam Jerusalém, ajuntaram-se ali e ficavam maravilhados, porque cada um ouvia falar na sua própria língua. E como não encontravam explicação para o fenômeno, muitos procuravam ridicularizá-los, dizendo: - Estão cheios de mosto, estão alcoolizados.
Pedro, porém, levantando a voz lhes disse: - Estes homens não estão embriagados, como supondes, mas agora se cumpre o que dissera o profeta Joel: -E acontecerá nos últimos dias, diz o Eterno, que derramarei o meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões, vossos velhos terão sonhos; sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias, e profetizarão..
(A xenoglossia é um fenômeno mediúnico, explicado pela Doutrina Espírita).

-Meus queridos amigos, todos vocês são conhecedores das atuações abarcantes à tudo que se realiza no planeta Azul. Sabem de nossas bases e até frequentam algumas delas quando suas almas estão libertas da matéria pelo sono físico. E apontando a Lua acrescentou: Eis a primeira base que sustentou o desenvolvimento da Terra.
-Digo-vos que a primeira de todas que foi instalada para amparo exclusivo à Terra foi neste mesmo lugar a que olhais. A Terra se agitava em seu primeiros suspiros neonatos e isso punha em risco, até mesmo as instalações que conheceis nos dias de hoje.
Foi iniciada  na era Neoproterozoicas e no Eon Fareznozoico  em seus 630 milhões de anos iniciou-se em meados da Paleozólica até a Mesozoica e com à renovação na cenozoica as primeiras civilizações de Espíritos que se instalaram em pontos diversos do Globo para expurgar faltas pretéritas e cooperar no desenvolvimento da vida de toda espécie


Para maior compreensão posto texto do post 139:
"Belmont, cada dia mais, um amigo admirável.
Procurou-me e disse que me levaria à novas conquistas na área das revelações."


"Apresentou-me uma saturnina de nome Blandina, encarregada de uma tarefa de características de ficção. Era uma loira de 2 metros de altura, sorridente e de pele bronzeada. Dada a fazer piadas e jogo de palavras. Uma figura marcante.
Recebeu-me amistosamente;Era uma navegante, ou tipo de astronauta, como queiram. Comandava uma grande nave com duas outras assistente, Isa e Gadelha, ambas, também de Saturno.
-Gui, disse-me Belmont, te deixo entregue em boas mãos. Uitonius recomendou-me este encontro e esta oportunidade de aprendizado para você.
As outras duas, tal qual Blandina, eram altas e loiras também. Assemelhavam-se em características físicas e no humor. Ajudavam-nas,  em serviços gerais, 15 donutos. 
-Primeiramente, disse-me ela, vamos ao Laboratório de Pesquisas e desenvolvimento das espécies.Ela se referiu à um verdadeiro zoológico. Animais de quase todas espécies, conhecidas por nós e outros que nem imaginava existirem, aves e répteis, todos convivendo, harmonicamente em um enorme espaço que mantinha características de nossa flora e fauna. Um anexo, separado por divisórias que me pareciam ser de vidro, apresentava inúmeros homens e mulheres em lidas com instrumentos estranhos de nossa ciência. Lá, eles qualificavam moléculas, genomas e os DNA de inúmeros daqueles seres irracionais. Classificados, eram armazenados e colocados em dispositivos especiais de origem diversas, afinados com os planetas em que seriam depositados.
De igual forma, faziam com os elementos da flora.
Não precisei pedir muitas explicações. Captei que tudo se encadeia na Natureza ou, na Natureza dos Universos, sem saltos que interfiram  na consistência e nos resultados. Na realidade, esses saltos são qualitativos e decorrem da acumulação de pequenas modificações quantitativas, ou seja, de uma cadeia de ações e reações evolucionistas.
Tínhamos na nave comandada por Blandina, farto material para serem distribuídos em planetas diversos; dentro e além do nosso Sistema Solar.
Eu, as três novas companheiras e os donutos, prestativos e dóceis, deixamos a Segurança com destino que eu sequer imaginava.
Blandina me esclareceu:  -Gui, primeiramente vamos à Marte depositar materiais (ela chamava a origem de vidas de materiais)  e em época futura seus mares estarão nos encantando com suas baleias, golfinhos, tubarões e centenas de espécimes de peixes, além de moluscos e algas marinhas que trarão o equilíbrio entre o Carbono e o Oxigênio, além de nutrientes à pequenas e exóticas espécimes. É claro, que tudo isso, respeitando a lei da evolução natural.
-Ainda iremos à Plutão, considerado por vocês, agora como um planeta anão, e lá depositaremos os germes da vida marinha e animal. Ele é protegido por uma cadeia de anéis metabólitos que, com o tempo se transforma em poeira espacial e, aglutinando-se, formam pequenos satélites magnéticos, a guiza do que ocorreu em Júpiter há alguns bilhões de anos, reequilibrando os ventos solares que por lá são fracos; contudo potencializados. A natureza é sábia, meu Gui.
-E, finalizando a nossa missão, saiba que no cinturão de Kuiper, escondidos dos olhos aparelhados da Terra, existem pequenos globos que são o escudo natural das ações explosivas do Astro Rei, e, de tempos em tempos efetuamos sobre eles (os principais em número de 13000), bombardeamentos eletro-estabilizadores, neutralizando o acúmulo de raios gama, para restabelecer a eutonia  e capacitação da função que lhes cabe, com apenas singelas cargas de raios difusos com pequenos prejuízos aos vossos meios de comunicação.
-Não seria isso, perguntei, interferir na lei natural?-Gui, nós somos integrantes da Lei Natural. Não fosse a ação das inteligências, haveriam danos irreparáveis à vida. É dever estarmos à serviço da criação.
A missão foi inesquecível e, na volta, Blandina fez questão de orbitar a Terra e dizer-me:-Gui, saiba, em determinada época que os milênios parecem ter apagado, a Terra também já foi amparada pela vida de outros planetas. 
Realmente, pensei, : Tudo se encadeia na natureza,"

E o mesmo se deu com a Terra, e como disse, "Tudo se encadeia na natureza"
A partir da era Cenozoica já instalamos nossas bases na Terra e, as inoperantes para este mister, da Lua se transformaram como postos intermediários até que a civilização de obreiros imigrantes de outras esferas voltaram redimidos aos seus antigos lares e, aqueles que não aceitaram a nova ordem de altruísmo e da cooperação foram espalhados, aqui mesmo na Terra, para continuidade de suas transformações. Atlântida foi submergida e os homens se espalharam, inconformados, para regiões do Delta do Nilo, o leste do que conhecemos, hoje por China, a região da Índia e parte para a Europa central.
Um outro grupo se instalou no norte da Amazônia, Peru e México.
E a Lua perdeu sua função de abastecimento de todas as espécies mas continua a irradiar as noites dos séculos com um atrativo que muitos poucos imaginam.
Aqui, portanto, germes e espécies embrionárias, da mesma forma que Blandina o faz em mundos que iniciam seus estágios apropriados, aqui foi feito também. A Lua era a base das programações, estudos zoológicos, da micro-biologia e das espécies vegetais. Existem ainda duas bases que dão apoio logísticos à viajantes que buscam o amparo de reparações e abastecimentos de fluidos magnéticos.
Coisas que não entramos em detalhes mais aprofundados.
Curioso, perguntei se estas expedições terrestres nunca haviam detectado nada; nem mesmo observado o que sobrara em edificações que os milênios poderiam ter preservado.
-Flamínio deu um pequeno sorriso e, somente respondeu:- Por certo, meu querido Gui; eles sabem que lá houve vida humana e mantém um arsenal de centenas de fotos e filmagens.
E "A" então questionou: -Por que não divulgam ... nos escondem tudo isso?
Flamínio, sério e incisivo, respondeu:
-Por medo "A" ... medo do desconhecido; da quebra de mitos; do pânico e de se sentirem vulneráveis. Medo de abandonar o sobre-natural e assumirem o natural, pois acreditam que as religiões distorcidas seguram os homens junto à paz, equivocados que são. A única função das religiões, pesquise e comprove, somente fomentou o ódio e a separação. A palavra de Marius foi adaptada às conveniências de cada grupo por bandeiras de sangue e, agora a Doutrina Espírita é descaracterizada pelos mesmos algozes do Cristo, em mais uma religião adaptada. 



Já avistávamos A Segurança; meus companheiros explodiam de emoções.


                                                     


CONTINUA

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