"-Claro que sim, contudo o faremos, levando-te até o ponto energético do Farol da Barra e, aí então, retornarás à teu corpo físico, e, isso porque não estás harmonizado com o processo das "saidas" conscientes e isso poderia perturbar-te, pois apenas tens intimidade quando deixas o corpo pelo processo do sono fisiológico. " texto do post 104
Estas palavras que Uitonius me dissera quando retornava à minha Terra, me confundiam.
Aliás, não só essas, como muitas outras. Eu, geralmente escutava e, se não entendesse de forma convincente, buscava as respostas nas pesquisas ou, simplesmente, retomava o assunto.
Porque não estaria harmonizado com o processo de saidas conscientes e por que poderia me perturbar; afinal, as saidas pelo sono fisiológico não seguem o mesmo método, tanto de um quanto de outro, cuja única diferença é a lembrança que se mantém em um e no outro não?
Então me atirei às pesquisas e no "A Gênese", da Codificação da DE, encontrei a resposta:
"... a camada dos fluidos espirituais que envolvem a Terra pode ser comparada com as camadas inferiores da atmosfera, mais pesadas, mais compactas, menos puras que as camadas superiores. Estes fluidos não são homogêneos, são uma mistura de moléculas de diversas qualidades, entre as quais se encontram, necessariamente, as moléculas elementares que lhes formam as bases, mas, mais ou menos alteradas ... os Espíritos são chamados a viver nesse meio e aí haurem o seu perispírito (corpo fluídico), das partes mais puras ou mais grosseiras ... as que se assemelham à sua natureza.
Disto resulta este fato capital, que a constituição íntima do perispírito não é idêntica entre todos os Espíritos, encarnados ou desencarnados, que povoam a Terra ou o espaço circundante e outros mundos... Disso, resulta, ainda que: o envoltório perispiritual do mesmo Espírito se modifica com o progresso deste, a cada encarnação ou quando necessitem ir à um outro planeta, encarnar-se em condições diferentes."
Ora, se eu fui, com meu perispírito, é claro, conviver em meios mais etéreos,e, mesmo percorrer com ele o espaço de nosso Sistema Solar, por certo não poderia fazê-lo com um perispírito (corpo fluídico ) grosseiro em relação ao deles e, para que essa possibilidade se realizasse, nada mais lógico que o meu perispírito fosse, momentaneamente modificado para uma interação harmônica, tornando-o mais rarefeito e com maior grau de pureza; e quando voltei, de forma inversa, tornaram-no mais grosseiro para que pudesse sustentar a harmonia com meu corpo físico, igualmente mais denso e grosseiro. E o Farol da Barra, mais que ponto para referência, núcleo indicativo para naves de várias procedências, mantinha também o que podemos considerar um "laboratório do Mundo Invisível" em que Seres Superiores o mantinham para tais processamentos, entre outras coisas.
Dei-me por satisfeito.
Eu modificara o meu corpo fluídico para poder interagir com o meio fluídico, da mesma forma, com que os integrantes da Segurança nele encontravam o seus habitats naturais, e, quando retornei ao planeta Terra, voltei a ter aquele que me sustentaria como ser encarnado.
Muitas coisas, ainda, me remoem sem permitir pontos conclusivos, mas, aos poucos, por eles ou por mim mesmo, vou me esclarecendo.
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