T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

sábado, 8 de outubro de 2011

Terra - Post 163

De acordo com as teorias geralmente aceites, Terra teria tido o início da sua formação há aproximadamente 4,6 bilhões de anos (esse número hoje é calculado com maior exatidão: 4,567 bilhões de anos) através de uma nuvem de gás e poeira (disco protoplanetário) em rotação, que deu origem ao nosso Sistema Solar. A vidacomeçou na terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos[1], no periodo Arqueano, pois se são encontrados vestigios de vida nesse período, sua formação deve ser, necessariamente, anterior.
No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superficíe terrestre. Naquela época havia muitas erupçõesvulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era tóxica. Houve um grande periodo de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emersas formaram os continentes.
As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a molécula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas nescessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluiram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluiram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo

Já, nestas eternidades do tempo, a Terra era objeto de atenção de seres de galáxias mais adiantadas. Já neste período, naves de outros pontos do Universo vinham aqui acompanhar seu desenvolvimento e, tal qual berço  esplêndido, depositar os germes  de vida para os bilhões de anos do vir a ser, tal qual, hoje é feito da mesma forma com mundos primitivos.
Assim explicou-me  Blandina por ocasião de nossa excursão à Marte e Plutão (Post 139).
Falou-me que a Terra como todos os planetas são amparados em suas caminhadas para evolução.


Fico a imaginar há quanto tempos e em todo o Universo, esses obreiros se dedicam  a essas tarefas!


Não me refiro somente a criação orgânica, mas também ao projecto de eutonia dos elementos.
Preparar as paragens para que Espíritos primatas encontrem o que lhes possibilitem o aprendizado, desenvolver o livre arbítrio e, através de encarnações sucessivas assimilarem a Lei Natural e passar a servir, de igual forma que foram e continuam a ser servidos.

E o caminho é longo e requer paciência, resignação e muita abnegação.
Entender é necessário. 
O Criador nos quer e nos terá para a co-autoria da Obra. Custe o que custar; seja agora ou há alguns milhares de anos. Isso dependerá de cada um!!!


Uma nova Hipótese para a origem de nossos Oceanos.



LONDRES - Uma boa proporção de água dos oceanos pode ter se originado dos cometas, mais do que era estimado até agora, segundo um grupo de cientistas que estudou um desses corpos celestes.
Essa conclusão foi alcançada por uma equipe internacional de especialistas coordenado por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck para Estudos do Sistema Solar da Alemanha, após detectar pela primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres.
Sua pesquisa, publicada na revista britânica Nature, pôde ser realizada graças aos instrumentos do Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia.
Os cientistas descobriram que a água dos oceanos terrestres tem a mesma composição que o gelo encontrado em um cometa identificado como 103P/Hartley 2, da família de Júpiter, cuja origem está no cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos de cometa fora da órbita de Netuno.
Para chegar a esta conclusão, Hartogh e seus companheiros determinaram a proporção de deutério e hidrogênio pesado (D/H) na água do 103P/Hartley 2.
Outros seis cometas, analisados nos últimos anos com o mesmo Instrumento Heterodino para Infravermelho Distante de Herschel (HIFI), deram valores muito diferentes do D/H existente em nossos oceanos. Por isso que não apresentaram mais de 10% de água terrestre.
As análises sobre a origem dos oceanos foram motivo de debate já que várias pesquisas apontavam que procedeu principalmente do impacto dos asteróides com a Terra.
Hartogh explicou que, no seu período de formação, a Terra era muito seca e por isso a água existente nesse momento evaporou no espaço.
Segundo os cientistas, a água deve ter surgido oito milhões de anos depois, por isso a possível origem da água foram os cometas e os asteróides.
É possível estabelecer de onde procedeu a água analisando a composição isotópica, especialmente a proporção de deutério de hidrogênio (D/H), assinalou o cientista.
Segundo Hartogh, os asteróides de carbono do chamado cinturão de asteróides exterior, uma região relativamente fria, possuem uma relação de D/H similar à dos oceanos terrestres.
Por outro lado, os cometas possuem mais quantidade de água e seu D/H é duas vezes maior que a água da Terra, razão pela qual apenas uma pequena proporção de água pode ter sido procedida deles.
Porém, esses cometas, localizados na nuvem Oort e fora de nosso sistema solar, possuem uma origem diferente ao do identificado agora.
"O cometa 103P/Hartley 2 tem a mesma proporção que a água dos oceanos da Terra. Como conclusão, mais quantidade de água do que se pensava pode ter vindo dos cometas", afirmou Hartogh.


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