Enquanto a nossa ciência fala da impossibilidade de vida em nosso Sistema Solar, constatados pelos nossos módulos que o percorrem e as potentes lentes de nossos observatórios constatando, sem falar que a robótica já pesquisa os solos marcianos, eu falo em vida nestes planetas; vida exuberante com fauna e flora terrestres e marinhas; civilizações em vários graus de aperfeiçoamentos, etc, etc
Já foi postada uma referência ao fenômeno; de maneira simplista e concisa; sobre a relatividade do tempo, espaço e dimensões em que um elemento de determinada dimensão não interage com o de uma outra, desde que não tenha acesso; e isso se dá, comumente das inferiores às superiores.
Para entendermo bem a passagem para as dimensões sucessivas de um outro sistema conceptual , aquele cujas unidades de medida são as propriedades da consciência, tal como ocorre nos Universos precedentes quanto à gênese progressiva, temos nesta unidade superior a gênese progressiva da dimensão conceptual.
Em alpha estamos em fase sub-humana e humana de consciência e temos a segunda dimensão conceptual, correspondente no sistema espacial, à superfície. Tal como da linha se passa à superfície, com deslocamentos em novas direções extralineares, assim por deslocamentos semelhantes, a consciência humana invade o devenir de outros fenômenos, diferencia-se deles, aprende a dizer "eu", a perceber a própria individualidade distinta das outras, dobra-se sobre o ambiente, projeta-se para fora (A NOVA DIMENSÃO), observa e julga. Os sentidos são os meios dessa projeção para fora, característica da segunda dimensão, meios que na primeira eram desconhecidos. Em seguida aparece a terceira manifestação de dimensão conceptual que completa o sistema, correspondente ao volume . A consciência que, na matéria, não tem dimensão ( o volume é a dimensão espacial completa, mas diante do sistema sucessivo é uma não-dimensão, o ponto) no campo das forças assume a dimensão linear , no campo da vida alcança a dimensão superfície; no campo absolutamente abstrato do espírito (visão) alcança a dimensão de volume. As limitações do nosso concebível impede-nos de lançar-nos aos sistemas sucessivos, cada vez mais espirituais e também o da regressão que nos estagnaria a escalada evolucional. Da mesma forma que a superfície absorve a linha, a consciência absorve o tempo e O DOMINA quando o Espírito já domina.
São esses conceitos que nos escapam à consciência e, nesse nosso nível não podem ser alcançados; Somente assim, se passa do relativo ao absoluto, do finito ao infinito, do passado ao futuro.
Tudo isso não constituí simples afirmação. Enquanto lentamente em nossas mentes este edifício conceptual, gradualmente transmitido para que se corresponda uma compreensão gradativa; na atmosfera das forças do paneta, imperceptíveis a nós, amadurecem as causas dos eventos decisivos e tremendos; determinam-se movimentos, canalizam-se correntes dinâmicas; acentuam-se atrações e repulsões, donde depois se exteriorização os fenômenos, desde as convulsões físicas às morais, da morte à vida de povos e civilizações. Mesmo exteriormente, diante dos olhos do historiador e do pensador, apresenta-se o mundo maduro para renovações profundas.
(Este foi um trecho de uma palestra que Pietrus proferiu na minha segunda passagem por Segurança)
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