T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Tantas as dúvidas!!! - Postagem 18


Somavam-se minhas dúvidas. Uma sede intensa de conhecimentos.

Eu misturava os temas, pois, um puxava o outro.

Por que, perguntei, alguns vêem os objetos ou naves, sei lá, nos céus e outros nunca viram? 

Por que esses Espíritos evoluidos que encarnam na Terra, permanecem em estado de erraticidade. 

Queria saber, também, se ele (Uitonius) estava em seu planeta ou se em alguma nave. Queria saber até que ponto os Espíritos os evoluídos atuam interferem na evolução dos globos onde se encarnam. Onde os Espíritos ficam; ocupam uma região determinada  e circunscrita no Espaço? 

E sobre esta última dúvida Uitonius esclareceu: 

-A questão 87 do Livro dos Espíritos responde a tua dúvida:
"Os Espíritos estão em toda a parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Estão sempre a vosso lado, observando e agindo sobre vós sem o perceberdes, porque os Espíritos são uma das forças da Natureza e instrumentos de que Deus se serve para  a realização dos seus desígnios providenciais; mas nem todos vão a toda parte, pois há regiões interditadas aos menos adiantados".

Argumentei: 

-Tenho lido de autores diversos que após a morte o Espírito mantém sua forma existencial, ou seja da última encarnação; que frequenta cidades espirituais, que tem fome e toma sopinhas, que faz trabalhos como se estivesse encarnado e até ganha salários por isso (bonus-hora)?

Uitonius me convidou para seguir sua linha de pensamento: 

-Veja Gui - pela primeira vez me chamava assim e eu gostei - A alma deixando o corpo, passa por algum tempo em estado de perturbação, isso vai depender da elevação de cada um. Vejamos os comentários de A.Kardec sobre o assunto contidos nas questões 163 a 165 do LE (livro dos Espíritos).

Resumidamente ponderou:

-"No momento da morte tudo, a princípio, é confuso. A alma necessita de algum tempo para se reconhecer. Ela se acha como aturdida e no estado de um homem que despertando de um sono profundo procura orientar-se sobre sua situação. 

A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria da qual se libertou (...) a duração da perturbação que se segue à morte do corpo varia muito; pode ser de algumas horas, de muitos meses e mesmo de muitos anos (...) Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e, sobretudo, de acordo com o gênero de morte (...) Essa ilusão perdura até a inteira libertação do perispírito e, só então, o Espírito se reconhece (...) Este fenômeno se explica facilmente. 

Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou. Para ele a morte é ainda sinônimo de destruição, aniquilamento, ora, como ele pensa, vê e escuta, não se considera morto. 

Sua ilusão é aumentada pelo fato de se ver com um corpo de forma semelhante ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar; ele o crê sólido e compacto como o primeiro e, quando chamam sua atenção  para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo (...)

Nenhum comentário: