Naves espaciais, seres de outro planetas ... tudo isso me confundia.
Uitonius não se fazia de rogado. Respondia-me, quase tudo que eu lhe solicitava esclarecimentos. Normalmente, ele conduzia o diálogo a determinado tema.
Quando lhe perguntei se ele era um ser encarnado, e por isso deveria habitar algum globo, ele iniciou um relato que durou alguns dias. Ou noites!
Falou-me de seu planeta, mas sobre isso falaremos mais para frente) e da necessidade que se tinha, um grande número de seres de outros, estarem em maior proximidade com o nosso globo.
Fosse um contato, apenas mental, não haveria esta necessidade, porém, eram múltiplas suas tarefas.
Em todos os tempos, esses seres encarnaram na Terra; impulsionando o progresso. Em todos os tempos eles influenciaram povos e governos; impulsionaram as artes e a ciência. Criaram o viés das crenças para estabelecer um comportamento moral, ainda que muito longe da perfeição.
Falou, sobre os que atuaram junto a governos e mudaram parte da História, em outras palavras, impediram, e impedem até hoje, que explodamos o planeta.
Quem é Espírita sabe que um ser de um planeta para se deslocar para um outro e nele atuar ou se encarnar, deverá trocar seu corpo perispíritico. Na atmosfera deste novo planeta, com a velocidade do pensamento, ele capta os fluidos que lhe constituirão seu novo perispírito.
Todos sabemos (nem todos) que os Espíritos não possuem lugar circunscrito onde devam estar, enquanto desencarnados. Vão a todos os lugares, estão ao nosso lado influenciando os nossos pensamentos, para o bem e para o mal.
Espíritos superiores procuram um convívio com afins, geralmente em mundos estéreis, da mesma forma que os mais inferiores permanecem aqui pela Terra, azucrinando a tudo e todos.
-Então, perguntei, não havendo lugar circunscrito, esse papo de umbral, Nosso Lar e outras colônias, como fica?
Senti ele sorrir e acrescentar:" Depois falaremos disso".
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