T R A N S I ÇÃO

T R A N S I ÇÃO
Uitonius, um amigo de Júpiter.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Novamente com Uitonius - Post 184

Há muito que eu e Uitonius, cada vez mais, espaçávamos nossos encontros. 
Tinha notícias dele, somente, quando alguém do grupo de estudos ao qual pertenço, o cita em alguma referência às programações dos nossos estudos que nos reune duas ou três vezes em cada semana. 
Nossas últimas reuniões foram feitas em diversas bases terrestre; pouco fomos àquele encantador planeta que também nos abrigava.Quase sempre em Rúbius.
Na noite de Domingo passado deitei-me cedo e, adormecendo rapidamente, me vi fora do corpo físico com Uitonius ao meu lado, sorridente.
Ao seu lado estava uma figura singular, também sorridente, que me pareceu familiar e Uitonius foi antecipando as apresentações: -Gui, este é Spinoza, você já conhece alguma coisa de sua obra e ele te conhece pelos relatos que fizemos de ti, embora vocês estivessem na A Segurança por volta do evento do retorno de Marius.
A minha admiração por Spinoza era muito grande e eu tivera oportunidade de fazer um trabalho de Filosofia sobre seus conceitos, e confesso que compartilhava de seu racionalismo metafísico.
-Gui, primeiramente quero que saiba que nosso companheiro Spinoza faz parte do grupo que dirige, juntamente com Sócrates e alguns outros o processo da grande transição e, neste ponto dos estudos e preparativos que o grande grupo ao qual pertences se encontra, a nova e derradeira etapa será ministrada por ele. E ele fez questão de vir abraçar-te, em Espírito, da mesma forma que está fazendo com alguns outros.
Ele, então, tomando da palavra acrescentou:- Sim amigo Gui, permita-me te chamar assim como faz o nosso Uitonius, estaremos empenhados em estudos que abarcam as conquistas dos valores da Verdade e o Pensamento monístico de Deus que nada mais é de criar em si e não fora de si.
-Você está me falando em Panteísmo, retruquei, sem compreender.
-Teremos tempo para distinguir o que seja o significado das palavras e eliminar o que possa parecer, a princípio, incongruências; teremos muito tempo para interagir com a Verdade, ou seja a face da Lei Natural. 
De pronto, concordei meio sem jeito por parecer afoito; inconveniente talvez.
Uitonius falou-me de grande parcela de Espíritos que já iniciavam novas reencarnações na Crosta terrestre e, por outro lado dos que desencarnavam rumo a novas paragens, em aprendizado, em planetas inferiores por não corresponderem às expectativas de renovação moral, e, que este número aumentaria, consideravelmente muito em breve.
Eu já conhecia sobre o evento, muito embora sem ter conhecimento de datas ou modus operandi de como tudo ocorreria. Tinha meus palpites da mesma maneira como todos do meu grupo de estudos os tinham, contudo Sócrates jamais foi específico, nestes detalhes.
Falamos sobre assuntos diversos, sobre a grande nave A Segurança e os amigos que fiz e nela estão, velando pelas Leis dos Universos.
Foi então que Uitonius me notificou o nascimento de Fúlvia em pequena cidade da Alemanha e em breve seu pai seria contratado para dirigir uma empresa multinacional na Africa e para lá, a pequenina seria levada e criada estabelecendo o vínculo de suas futuras conquistas.
Fiquei feliz e radiante com a notícia e Uitonius sabia disso.
-Gui, adiantou-me, futuramente suas reuniões serão feitas todas em bases terrestre; comparecerás em envoltório perispiritual, tal qual vem sendo feito, e, mesmo, em corpo físico, em ocasiões específicas.
Minha curiosidade transbordava para saber como isso seria feito; se por transporte em uma nave, o modo com que teria que ser feito ... mas, nada perguntei.
Eles sorriam, pois, é claro, liam meus pensamentos.
Conversamos mais um pouco sobre assuntos gerais que assolam o planeta causando expectativas de insegurança e, logo nos despedimos, sem que antes não recomendasse as saudades aos inúmeros amigos de A Segurança.
Voltei para o corpo que inerte me aguardava e prossegui no sono reparador.


Nenhum comentário: